As doenças mais temidas e frequentes nas mulheres

ginecológicos

Segundo o IBGE, o Brasil se encontra cada vez mais feminino, sendo 97.342.162 mulheres e 93.390.532 homens, existindo quase 3,9 milhões de mulheres a mais que os homens.

Diante disso, a saúde da mulher têm sido prioritária para as políticas públicas. No Brasil, existe a Política Nacional de Atenção Integral à saúde da Mulher, que visa a implementação dos princípios do SUS como promoção à saúde e integralidade da atenção. 

Dessa forma, no artigo a seguir iremos falar sobre os problemas ginecológicos mais comuns, com foco na integralidade e nas singularidades dessas pacientes que interferem na saúde mental e física. 

Corrimentos vaginais

O que mais preocupa as mulheres na adolescência é a presença do corrimento vaginal. 

No entanto, há uma diferença entre a secreção vaginal fisiológica e o corrimento patológico. A secreção vaginal é resposta normal do organismo, principalmente na puberdade, apresentando cor clara ou branca ao longo do dia, sendo composta pelos líquidos cervicais, e podem variar conforme o período do ciclo menstrual. 

Porém, se as características desse corrimento se modificarem, em quantidade, odor, coloração, e além disso apresentar outros sinais e sintomas, deve-se ter atenção pois podem indicar presença de algum processo infeccioso ou inflamatório.

As principais causas do corrimento vaginal patológico são devido às infecções sexualmente transmissíveis como:

  • Clamídia;
  • Gonorréia;
  • Herpes Simples;
  • Ou podem ser decorrentes de outras infecções como: Candidíase e Vaginose bacteriana.

Candidíase x Vaginose Bacteriana

Uma dúvida frequente das mulheres é sobre a diferença entre essas duas doenças. Mas apesar de parecerem iguais, elas têm suas particularidades. Ambas se originam do desequilíbrio do pH e flora vaginal, mas os sintomas são diferentes. 

Enquanto a candidíase é causada por um fungo (candida albican), a vaginose bacteriana é provocada por uma bactéria (Gardnerella vaginalis). A primeira tem como sintomas a coceira vaginal, corrimento branco e espesso, mas sem odor. 

Já a vaginose tem como característica marcante o odor forte parecido com o de peixe, além de incômodo, corrimento acinzentado e com textura granulosa. É a causa mais comum de infecções vaginais em mulheres na idade reprodutiva. 

É importante ressaltar que no segundo caso nada tem a ver com a falta de higiene e que o uso de duchas vaginais deve ser evitado, podendo até piorar a situação.

Endometriose

A endometriose é quando há presença de tecido endometrial em outro local, fora da cavidade uterina. A prevalência dessa doença é de 10% das mulheres em idade fértil e em 40% nas mulheres pré-menopausa sintomática. O que representa cerca de 176 milhões de mulheres no mundo todo. 

Os fatores de risco associados são menarca precoce, ciclos menstruais curtos e com fluxo menstrual prolongado e dor menstrual intensa. 

A sintomatologia da endometriose é a dismenorreia, dispareunia, dor pélvica cíclica e a principal queixa de infertilidade. Além disso, a paciente apresenta sintomas relacionados a localização que o tecido endometrial se encontra. 

Para o diagnóstico, é necessário o exame físico. Mas é pouco sensível por não ter achado patognomônico e a história clínica.

Se faz necessário também, o exame de imagem como: ressonância nuclear magnética da pelve, ultrassonografia pélvica e transvaginal.  Em relação aos exames laboratoriais pode ser solicitado o marcador CA- 125. 

O tratamento é variado e deve ser individualizado, mas pode ser medicamentoso, cirúrgico ou hormonal.

Orientação sexual e métodos contraceptivos

Esse tema é de extrema importância entre as mulheres, principalmente na adolescência, que é o período conhecido pelas descobertas.

A sexualidade, se não for consciente, pode trazer consequências como: gestação não planejada,  Infecções sexualmente transmissíveis, comportamentos sexuais patológicos. E os profissionais da área da saúde devem ser capacitados para orientar sobre o tema e em relação às possibilidades de métodos contraceptivos existentes.

Os métodos como: coito interrompido e a tabela, são muito utilizados, no entanto de forma incorreta. Por isso, há alto índice de falha, devido a necessidade do autocontrole e do autoconhecimento sobre o corpo. 

Portanto, necessário conversar mais sobre esse assunto com as adolescentes, realizando ações em escolas e em postos de saúde proporcionando informações e conselhos sobre a sexualidade. 

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