O que é telemedicina e como funciona?

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A tecnologia está trazendo mudanças para diversos segmentos do mercado. Sendo assim, cada área está melhorando os seus resultados utilizando processos inovadores. Quando o assunto é saúde, um exemplo de inovação adotada é a telemedicina.

Telemedicina é como são chamados os atendimentos médicos a distância. Nesse sentido, essa prática está sendo cada vez mais utilizada, ganhando espaço no Brasil e no mundo.

Na verdade, a pandemia de Covid-19 tornou a telemedicina indispensável na rotina de profissionais da saúde, clínicas e hospitais.

Quer saber mais sobre o assunto? Então, continue a leitura e descubra o que é telemedicina, como ela funciona e quais são as principais vantagens dessa prática.

O que é telemedicina?

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A telemedicina é um recurso tecnológico, que tem como objetivo melhorar o atendimento médico. Nesse sentido, ela facilita a troca de informações entre profissionais e especialistas, otimizando diagnósticos e tratamentos.

Por exemplo, clínicas e hospitais podem contar com profissionais especialistas de diversas áreas a partir da internet. Dessa forma, é possível compartilhar laudos, diagnósticos e exames de forma segura e rápida.

Sendo assim, a telemedicina pode levar serviços clínicos para qualquer lugar do país. Isso aumenta o alcance dos atendimentos, quebrando as barreiras entre hospitais e clínicas, e ajuda para que os médicos tomem decisões mais precisas.

O acesso à internet é fundamental para realizar teleconsultas. Em geral, as informações do paciente são gerenciadas pelo computador, mas isso não impede de acessá-los via celular smartphone, tablets e outros dispositivos.

Quando surgiu a telemedicina no Brasil?

A partir de 1910, a invenção do estetoscópio eletrônico pelo cientista inglês Sidney George Brown permitiu que, por meio de amplificadores, receptores e repetidores, conseguissem transmitir sinais por até 50 milhas.

Surgia aí os primeiros passos rumo a telemedicina, que seria aprimorada a partir do século XIX com a invenção do telégrafo e da telegrafia.

Avanços tecnológicos que estimularam o crescimento da Medicina à distância, usada, por exemplo, para repassar laudos de exames e radiografias de vários lugares.

No Brasil a telemedicina surgiu como disciplina de informática médica na faculdade de Medicina da USP e somente em 1990 tiveram início as primeiras experiências da Telemedicina no país.

Em 1994 a Telecardio realizou as primeiras transmissões de eletrocardiogramas à distância, primeiro via fax e depois com o desenvolvimento da internet, por computadores. Essa tecnologia impulsionou ainda mais os investimentos e, consequentemente, o crescimento da assistência remota em saúde.

Hoje, por meio da telerradiologia é possível, disponibilizar exames com imagens de alta definição e laudos confiáveis, para médicos e pacientes, independente da localidade que estejam, a qualquer hora do dia.

Baseada em três pilares, a teleassistência, a tele-educação e a emissão de laudos à distância, a telemedicina viabiliza a comunicação na área da saúde com eficiência e agilidade.

A especialidade ficou ainda mais conhecida, depois da pandemia do coronavírus que obrigou as autoridades a instituir o distanciamento social.

Para segurança de equipes médicas e sem deixar de prestar atendimento, clínicas, hospitais e demais setores passaram a intensificar os atendimentos via telemedicina.

Quais são as vantagens da telemedicina?

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A principal vantagem da telemedicina é proporcionar assistência médica de forma acessível e efetiva sem a necessidade de atendimento presencial.

Além disso, a tecnologia utilizada melhora o atendimento primário, ou seja, o primeiro atendimento recebido para a avaliação do quadro do paciente.

Essa prática também beneficia os profissionais do setor da saúde. Afinal, a telemedicina permite que médicos peçam opiniões para outros especialistas, independentemente da distância entre eles. Isso ajuda a construir diagnósticos mais assertivos, construindo uma rede de colaboração mútua.

Nesse sentido, a telemedicina pode aumentar a qualidade geral do atendimento ao paciente. A internet dá espaço para que profissionais da saúde sejam mais atenciosos, e para que as pessoas se sintam mais confortáveis para se abrir de forma sincera.

Sendo assim, tanto os profissionais da saúde quanto os pacientes são beneficiados pela telemedicina.

Como a telemedicina funciona?

Em resumo, a telemedicina trabalha com três frentes, sendo elas:

  • Educação: aqui, o objetivo é atualizar os profissionais da área de saúde, inclusive os que estão afastados do mercado de trabalho. Nesse caso, são utilizados recursos digitais como palestras, videoconferências e cursos online, por exemplo.
  • Consultas: nesse tópico entram os casos em que o médico pede por uma segunda opinião sobre exames, diagnósticos ou até mesmo procedimentos.
  • Assistência: às vezes, o atendimento presencial se torna necessário. Sendo assim, a telemedicina possibilita que os profissionais presenciais e remotos troquem informações para acompanhar o caso, mesmo que a distância.

Como atender via telemedicina?O que é necessário para antender via telemedicina?

Regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), a telemedicina pode ser realizada por meio de plataformas digitais que assegurem a privacidade dos pacientes.

A clínica ou consultório precisa de um prontuário eletrônico com certificação de segurança NGS-2 pela Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS) e CFM.

Também serão necessários, certificado digital; computador com microfone; webcam; acesso à internet com alta velocidade. Além disso, é necessário:

1 – Aderir a uma plataforma de áudio e vídeo, que seja compatível com a HIPAA, sigla inglesa que significa lei de portabilidade e responsabilidade de convênio médico, criada para proteger informações de saúde do paciente e registros médicos.

2 – De acordo com as regras do CRM a telemedicina somente poderá ser exercida pelo médico dentro da jurisdição do seu Conselho. Por exemplo, se o profissional estiver em São Paulo, somente poderá atender pacientes do Estado.

3 – A telemedicina somente será liberada se o médico usar assinatura digital. Para tanto precisa adquirir. Para isso, é necessário adquirir um Certificado Digital Pessoa Física e-CPF junto à Receita Federal e estar de acordo com as certificações de segurança NGS-2 da SBIS-CFM.

4 – O paciente precisa assinar um termo consentindo o atendimento remoto. Isso pode ser feito diretamente por vídeo, onde o paciente será informado pelo médico sobre data, horário, que a consulta será virtual. Esse depoimento deve conter nome completo do paciente e um documento pessoal. O médico pode ainda recorrer ao site do CFM, que possui sistema de aceite do consentimento para isso.

5 – Necessariamente o atendimento não precisa ser gravado, mas, para segurança de todos, a SBIS recomenda que o médico armazene as gravações.

Tipos de telemedicina

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Ferramenta importante da telessaúde, a telemedicina adota importantes tecnologias de comunicação para disponibilizar diversos serviços na área de saúde à distância. A cada dia mais empresas, clínicas e profissionais aderem ao sistema que oferece uma forma simples, ágil e segura de gerenciar pacientes e exames.

São vários os tipos de telemedicina, como telemonitoramento; teleconsulta; telefarmacologia; telediagnóstico; telerradiologia entre outros.

Teleconsulta

Por esse sistema o médico realiza consultas ao vivo e interativas, que atendem pacientes, geralmente que não podem se locomover até à clínica ou estão muito distantes dos locais de atendimento. A conexão é realizada por meio de equipamentos próprios em um local adequado.

O paciente também deverá estar conectado pelo computador ou celular. Durante a consulta o médico pode solicitar e analisar exames, emitir receita, orientar tratamentos e ainda solicitar a opinião de outros especialistas, se necessário.

Teleassistência

Por meio da teleassistência os pacientes podem ser monitorados remotamente por um ou mais profissionais de saúde. O serviço, que surgiu na década de 80 nos Estados Unidos, tem como objetivo reduzir o tempo de internação, mantendo a autonomia dos idosos em casa, por exemplo.

Trata-se de uma tecnologia operada por meio de um sistema responsivo de emergência pessoal (PERS), que em inglês significa personal emergency response system’.

No caso dos idosos, geralmente o equipamento funciona por meio de um console instalado em casa e conectado à linha telefônica.

O sistema é ligado a uma central 24 horas e pode ser acionado via botão de emergência que pode ser um pingente ou pulseira.

Conhecido como Vodafone fixo, o serviço pode incluir ligações para familiares, remoção, emergência, plano de saúde, entre outros benefícios. Além de idosos, crianças, gestantes, adolescentes e pós-operados também podem usar a teleassistência.

Telelaudos

Aqui o profissional de saúde consegue emitir remotamente os laudos médicos, sem que o paciente tenha que ir à clínica, ou o especialista precise se locomover. Isso é possível graças às plataformas de telemedicina, como a Conexa Saúde, que oferece uma gama de serviços remotos.

Os telelaudos reúnem exames, diagnóstico e informações como a conduta médica adotada na realização do exame, os achados e as conclusões finais. O telelaudo agiliza as informações e deve conter assinatura digital do médico responsável.

Além disso, contribui na redução de custos por exames e facilita o armazenamento dos laudos do paciente, em arquivos Dicom, jpg, pdf ou outros formatos. Isso facilita a interpretação e a liberação dos resultados pelo médico.

Outros

Com a evolução tecnológica e ampliação dos serviços ofertados pela telemedicina outros tipos de atendimento vem ganhando espaço nas plataformas especializadas como:

Teleorientação, que é destinada apenas a solução de dúvidas, indicações, recomendações e orientais médicas aos pacientes;

– Teleinterconsulta, onde os médicos, por meio remoto, podem usar informações de outros especialistas;

– Telepresença pode favorecer a participação de vários especialistas ao mesmo tempo. É mais indicado para reuniões, troca de dados e de opiniões;

– Telecirurgias são as realizadas por meio de robôs;

– Tele-educação em saúde é direcionada para aprimoramento profissional, treinamentos ou cursos feitos à distância;

– Monitoramento remoto, permite que o próprio paciente monitore suas condições e seja acompanhado remotamente. É indicado para pessoas com doenças crônicas e, a longo prazo, reduz os custos para médicos e pacientes.

– Atendimento híbrido em telessaúde utiliza várias tecnologias, recursos e canais de comunicação. Desta forma o médico viabiliza diversos serviços como consultas interativas e avaliação dos exames recebidos, além de promover maior interatividade com o paciente.

Regulação da telemedicina no Brasil

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A primeira medida rumo a legalização e normatização da telemedicina no Brasil aconteceu com a resolução de número 1.642 de agosto de 2002 do Conselho Federal de Medicina (CFM).

O documento previa algumas regras para quem buscasse essa atividade, seja para assistência ou educação continuada a distância. Essa legislação permitia apenas atendimento e emissão de laudos à distância em casos de emergência.

Porém diante da crise de saúde instaurada em 2020 com a chegada da pandemia do coronavírus o CFM solicitou ao Ministério da Saúde, por meio do ofício de número 1.756, que liberasse também a prática de teleorientação, telemonitoramento e teleinterconsulta.

Em seguida o Ministério publicou a portaria de número 467, assegurando maior abrangência dos serviços remotos.

Assim a telemedicina foi reconhecida para consultas, atendimento pré-clínico, suporte assistencial, diagnóstico e monitoramento.

A liberação definitiva veio com a lei 13.989 de abril de 2020, definindo telemedicina como “o exercício da Medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde”.

O que é permitido na telemedicina?

A telemedicina veio para aproximar ainda mais médicos e pacientes, oferecendo um atendimento diferenciado e à distância para aquelas pessoas que não podem ir ao consultório.

O serviço foi ampliado, em especial, diante do distanciamento social imposto devido à pandemia do coronavírus.

Realizada por meio de avançados equipamentos de comunicação, a telemedicina viabiliza consultas médicas, monitoramento de pacientes, troca de informações profissionais e médicas sobre determinado caso, verificação de resultados de exames, entre outros serviços.

As normas éticas da Associação Médica Mundial orientam que, por meio da telemedicina, possam ser promovidos programas permanentes de formação e avaliação das técnicas de Medicina à distância, verificando sempre o custo-benefício e os benefícios aos pacientes.

O órgão pede ainda que os médicos fomentem a criação de protocolos de padronização; que discutam e incluam problemas médicos e legais nos programas de teleassistência e que normatizam o funcionamento das teleconsultas bem como as questões ligadas ao comércio e exploração do sistema.

Quem pode fazer telemedicina?

A telemedicina está liberada apenas para profissionais da área de saúde devidamente credenciados nos órgãos competentes, que possuam assinatura digital e que tirem o e-CPF junto à Receita Federal.

Além disso, é preciso ter um prontuário eletrônico que atenda as especificações técnicas das certificações de segurança NGS-2 da SBIS-CFM.

Os equipamentos médicos e computadores ligados ao novo sistema e interligados a uma plataforma própria para realização dos serviços em telemedicina.

Quando usar a telemedicina?

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Geralmente a telemedicina é mais usada quando o paciente não tem a necessidade de contato físico com o médico, em casos de emergências ou quando o paciente está distante ou impossibilitado de comparecer ao consultório. Durante a pandemia, a telemedicina foi o recurso mais usado por idosos e pessoas com doenças crônicas.

Na teleconsulta o médico pode também prescrever receitas, verificar exames e discutir abordagens de tratamento. Pessoas em isolamento ou suspeitas de covid-19 também podem fazer uso da telemedicina.

Quais os principais desafios da telemedicina?

Ainda em defasagem, se comparada ao uso em outros países, a telemedicina no Brasil avançou, mas tem alguns desafios a serem superados.

O maior deles é a gestão da  mudança, onde pacientes e profissionais da saúde precisam aprender maneiras ainda mais inovadoras de oferecer atendimento médico.

A seguir enumeramos algumas etapas que precisam ser superadas para que o serviço possa se desenvolver ainda mais.

– Superar o medo de que o virtual substitui o presencial. Dificilmente isso acontecerá. Isso porque, mesmo diante da segurança e praticidade oferecida pela telemedicina, muitos casos somente podem ser atendidos presencialmente. Médicos e pacientes devem se conscientizar de que a telemedicina qualifica a assistência e não elimina o atendimento presencial.

– Segurança na proteção dos dados dos pacientes. O sigilo da informação está protegido em lei e deve ser priorizado pelo médico. Toda a equipe envolvida com a telemedicina deve estar ciente e ser treinada de acordo com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Além disso, são exigidos investimentos em tecnologias e sistemas que ampliem a segurança dos atendimentos à distância.

– A dificuldade de acesso é outro desafio importante a ser superado. Porém a realidade brasileira, ainda deixa sem acesso a essa tecnologia, milhões de pessoas. Uma solução seria a criação de pontos de atendimento em lugares remotos, permitindo o acesso das pessoas, mesmo em lugares muito simples e distantes dos grandes centros urbanos.

O consultório virtual da plataforma SUS é um exemplo de acessibilidade do serviço. De maio a dezembro de 2020 o serviço viabilizou 25 mil atendimentos. Número considerado muito abaixo da média das operadoras privadas de telemedicina, que no período viabilizaram 5 milhões de atendimentos.

Como está a telemedicina no Brasil?

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Mesmo diante de tantos desafios a serem superados, a telemedicina tem se destacado no Brasil como importante ferramenta de assistência à saúde para hospitais, consultórios, clínicas e demais estabelecimentos ligados ao setor.

Em algumas unidades como no Hospital Israelita Albert Einstein, a telemedicina já vem sendo usada desde 2019, quando 330 mil pessoas utilizavam o serviço.

Hoje são mais de 2 milhões de usuários, nas mais diversas especialidades. Em 2021 mais de 70% das instituições médicas oferecem a telemedicina, como importante ferramenta no cuidado com o paciente.

Considerada por especialistas do setor como um caminho sem volta, a telemedicina se consolida na área da saúde como importante avanço tecnológico que tem muito a ser explorado.

Um exemplo a ser observado, é a procura por telemedicina nos planos de saúde como uma maneira de obter pré-atendimento em situações de urgência, emergência e até mesmo para consultas com diferentes especialistas

São infinitas as possibilidades de atuação, mas é importante escolher boas ferramentas para o atendimento.

Mesmo colocando em risco a segurança, o armazenamento de dados ou a produtividade, muitos hospitais e clínicas ainda preferem plataformas de vídeo tradicionais e gratuitas como Zoom, Skype, WhatsApp ou Google Meet.

Quantos atendimentos por telemedicina foram realizados em 2020?

Com a legalização da telemedicina o serviço está em ascensão.

Entre 2020 e 2021 52,2 mil médicos realizaram mais de 7,7 milhões de atendimentos, segundo levantamento realizado pela Saúde Digital Brasil da Associação Brasileira de Empresas de Telemedicina e Saúde Digital.

Quase 90% foram primeiras consultas, evitando com isso, sobrecarregar o sistema de atendimento presencial em clínicas e hospitais, agilizando também a solicitação de exames. O índice de solução dos atendimentos ficou em 91%, evitando que estes pacientes procurassem um pronto-socorro, por exemplo.

Foram mais de 75 mil vidas salvas pela telemedicina. Quanto à faixa etária dos pacientes, 84% tinham entre 16 e 65 anos; 8%, 65 anos ou mais e 7% eram menores de 16 anos.

O papel da telemedicina em clínicas e hospitais

A telemedicina é uma ferramenta que possui um ótimo custo-benefício. Afinal, com poucos recursos se torna possível atender vários pacientes. Agora, vamos contar para você as principais vantagens dos atendimentos remotos.

Praticidade

Apesar de essencial, ir a um consultório médico pode não ser muito prático. Afinal, além do deslocamento e suas possíveis dificuldades, também podem ocorrer atrasos no atendimento.

Por isso, a telemedicina evita transtornos com deslocamento e não possui a tensão em um ambiente hospitalar. Nesse sentido, o atendimento online se torna uma opção muito confortável e eficiente.

Redução de custos

O atendimento presencial de um paciente em um consultório ou hospital gera diversos gastos, independente do motivo da consulta. Além disso, os estabelecimentos possuem despesas fixas, como manutenção da clínica, compra de materiais de atendimento, salários dos profissionais, entre outros.

Sendo assim, a telemedicina é uma alternativa acessível que permite o atendimento de pessoas de diversos lugares. Afinal, um computador ou smartphone com acesso à internet é tudo que precisa realizar a consulta.

Otimização do tempo

Com a telemedicina, os profissionais de saúde conseguem otimizar seus atendimentos e, assim, atender mais pessoas. Isso acontece porque a tecnologia agiliza processos que acabavam tomando mais tempo em atendimentos presenciais.

Sendo assim, a telemedicina permite que o profissional otimize sua agenda de consultas. Dessa forma, além de ajudar mais pessoas, os profissionais também podem aumentar o seu número de atendimentos.

Maior segurança

Como as clínicas e consultórios passam a armazenar as informações de consultas digitalmente, os dados ficam muito mais seguros e organizados. Além disso, tanto paciente como profissional podem gravar o atendimento.

Dessa forma, a consulta fica disponível para ser acessada sempre que precisar, para confirmar uma informação, por exemplo. Atualmente, existem diversas formas de garantir a segurança do que está armazenado online, protegendo a privacidade do paciente.

Acesso a uma segunda opinião

Caso seja necessário, a telemedicina permite que médicos possam discutir de forma segura questões sobre os diagnósticos com outros profissionais. Dessa forma, diferentes especialistas podem trocar informações em tempo real, e assim fechar um diagnóstico mais concreto para o paciente.

Além disso, o tratamento também pode ser acompanhado por diferentes especialistas, aumentando as chances de sucesso dos procedimentos.

Quais os benefícios que a telemedicina traz para as empresas?

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Atualmente, muitas empresas já entenderam a importância do bem-estar dos colaboradores, e como isso afeta diretamente na produtividade.

Afinal, isso otimiza os investimentos e cria uma cultura de valorização do capital humano da empresa.

E é aí que entra a telemedicina. Quando a empresa oferece aos colaboradores um acesso prático à saúde, ela otimiza os investimentos e cria uma cultura de valorização do capital humano da empresa. Confira a seguir mais exemplos de vantagens para a empresa:

  • Otimização de gastos com a saúde dos colaboradores;
  • Redução de faltas por problemas de saúde, incentivando um acompanhamento preventivo com um atendimento médico integrado;
  • Incentiva o engajamento do funcionário, que passa a entender que o seu bem-estar é uma prioridade da empresa.

A telemedicina é confiável?

Sim! Afinal, além de todos os profissionais que fazem os atendimentos são treinados e capacitados para oferecer o melhor atendimento possível. Além disso, o Conselho Federal de Medicina possui diretrizes para definir como a telemedicina deve funcionar.

Sendo assim, uma das principais regras é o sigilo entre médicos e pacientes. Nesse sentido, as empresas devem seguir algumas normas que garantem ao paciente o direito de privacidade dos seus dados.

Na verdade, antes de realizar qualquer consulta por uma segunda opinião sobre um caso, os médicos devem conferir se o paciente consente esse compartilhamento.

Da mesma forma, imagens, diagnósticos e informações devem ser armazenados de forma segura, utilizando tecnologias confiáveis.

A inteligência artificial, por exemplo, tem sido muito explorada em pesquisas. Com ela, é possível utilizar o cruzamento de exames e laudos para criar um diagnóstico muito mais certeiro.

Quais as desvantagens da telemedicina?

Mesmo diante das inúmeras vantagens que a telemedicina apresenta alguns pontos ainda precisam ser melhorados como treinar melhor as equipes envolvidas com o serviço; aumentar os índices de continuidade do atendimento.

Deve ainda melhorar os problemas de licenciamento de provedores de treinamento, por exemplo; reduzir os atrasos nos atendimentos e as restrições e falhas tecnológicas.

Qual a melhor plataforma de telemedicina do Brasil?

Com os avanços tecnológicos e a diversidade em serviços oferecidos, escolher o  melhor sistema de telemedicina não é tarefa fácil. É preciso inovar garantindo a qualidade e a continuidade dos atendimentos, com agilidade e segurança. Para isso é preciso alguns cuidados:

1 – Verificar sempre a mobilidade e velocidade da plataforma. É preciso ter agilidade no atendimento, no diagnóstico, na verificação dos exames, especialmente nos casos emergenciais.

2 – Analise a qualidade da tecnologia oferecida e sua capacidade de integrar com outras plataformas e nos processamentos e nos cruzamentos dos dados.

3 – A segurança deve ser priorizada. Documentos compartilhados entre médicos e pacientes ou videochamadas devem ser protegidos por sistemas como a criptografia.

A segurança dos dados do paciente é assegurada pelo CFM e Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Outro fator importante nesse processo de escolha são os modelos de gestão e tecnologias embarcadas nos equipamentos. Preocupação compartilhada pela Conexa Saúde que está entre as dez melhores empresas de tecnologia do segmento de saúde e de telemedicina do mercado.

Considerada uma das maiores plataformas independentes de cuidado integrado da América Latina, por meio da telemedicina conecta pacientes, médicos, hospitais, clínicas e laboratórios de forma segura e ágil. Por meio da plataforma móbile friendly as consultas online são viabilizadas de qualquer parte do Brasil.

Conclusão

Com base em tudo o que já falamos, concluímos que a telemedicina é uma importante ferramenta tecnológica em prol da saúde.

Por meio dos avanços e aprimoramentos técnicos, médicos, clínicas, hospitais entre outras instituições da área podem ter acesso a informações do paciente de forma integrada, ágil e segura.

Por outro lado o paciente tem a agilidade e a proximidade com seu médico, mesmo que esteja distante ou impossibilitado de sair de casa.

Aplicativos médicos, sistemas voltados ao atendimento ou ao aprimoramento profissional, troca de experiências e de informações, são alguns dos serviços possíveis de serem executados remotamente.

Tudo de forma ainda mais simples e segura, executada por empresas especializadas como a Conexa Saúde, que oferece tecnologia avançada em várias áreas de atendimento. Vale a pena conferir!

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