O que é comorbidade? Conceito, riscos, relação com doenças e covid-19

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A pandemia do coronavírus habituou a população comum a diversos termos médicos que antes não eram usados de forma casual no dia a dia, e ‘comorbidades’ estão entre eles. Mas você sabe o que é comorbidade?

Desde o início da propagação da Sars-CoV-2 entre humanos, já era sabido que pacientes idosos e com comorbidades fazem parte do grupo de risco, exigindo cuidados redobrados tanto na prevenção, quanto no tratamento.

Além da covid-19, isso se repete com diversas outras enfermidades das mais diferentes naturezas.

O que é comorbidade, afinal? E por qual motivo ela é capazes de agravar o quadro do paciente doente?

Siga a leitura e entenda!

O que é comorbidade?

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O termo comorbidade se refere a quando um paciente tem duas ou mais doenças diagnosticadas no momento da avaliação. No caso do coronavírus, uma combinação comum que coloca os pacientes em mais risco é ter asma e diabetes, por exemplo.

Existem ainda as chamadas comorbidades silenciosas – quando o paciente sofre de enfermidades sem ter o devido diagnóstico ou tratamento adequado. Como se pode imaginar, as comorbidades silenciosas são ainda mais preocupantes.

No contexto da pandemia do coronavírus, os médicos relatam que muitos dos pacientes que não faziam o tratamento adequado das comorbidades sofriam com quadros mais graves da doença do que pessoas com as mesmas doenças preexistentes que tinham acompanhamento.

Vale ressaltar que, apesar de existir uma parcela de pacientes que têm conhecimento de suas comorbidade e opta por não tratá-las, na maioria das vezes, as comorbidades silenciosas são fruto de problemas estruturais, como falta de acesso à informação e a um sistema de saúde eficiente.

Quais os riscos da comorbidade no ser humano?

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São grandes os riscos da comorbidade para a saúde humana, em especial para os pacientes hospitalizados. Isso porque as comorbidades podem agravar os sintomas, levando pacientes às UTIs e até a morte.

Pessoas portadoras de comorbidade silenciosa podem descobrir que estão doentes muito tarde, quando os sintomas já se agravaram. Isso também pode acontecer em especial em pessoas com doenças preexistentes como diabetes, hipertensão e tuberculose.

Problemas que agravam ainda mais a situação em pacientes com doenças infecciosas, como a covid-19.

Outro problema são aquelas pessoas que têm consciência da enfermidade, mas não se tratam corretamente.

Nesse contexto estão incluídas hipertensos; diabéticos; pessoas com cirrose hepática; com doenças cardiovasculares, neurológicas e renais crônicas; transplantados com medula óssea e de órgão sólido, neoplasias, obesidade grave, pneumopatias crônicas graves, síndrome de down, entre outros.

A obesidade é considerada um dos fatores de maior risco para o aparecimento de outras enfermidades e até de morte. Isso porque, junto com o aumento de peso gradual, acontece também a alta nos níveis de gordura no sangue, conhecidos como colesterol e triglicérides, os índices de glicemia também (diabetes) e o aumento da pressão sanguínea.

O aumento das comorbidades em pessoas obesas reduz a qualidade de vida, elevando consideravelmente o número da mortalidade.

Além da diabetes, hipertensão arterial, na lista de comorbidades que agravam a situação dos obesos estão: hiperlipidemia, coronariopatias como angina e infarto, doenças articulares, apnéia do sono, insuficiência respiratória e cardíaca e até alguns tipos de câncer.

Controlar essas doenças, bem como manter o peso equilibrado é fundamental. Quem já tem predisposição a estas comorbidades precisa perder peso, para manter a saúde em dia.

Qual a relação da comorbidade com a covid-19?

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para os riscos das comorbidades agravarem o quadro infeccioso da covid-19. No Brasil a orientação do Ministério da Saúde foi para priorizar a imunização de pessoas com comorbidades e idosos.

Acessando a página do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação (PNO) é possível verificar a lista completa das comorbidades. São milhões de brasileiros que sofrem de algum problema e podem ter os sintomas agravados, se contaminados pelo coronavírus.

Além de pessoas com comorbidades, a campanha de imunização também priorizou os grupos de imunossupridos como síndrome de Cushing, lúpus eritematoso sistêmico, doença de Crohn, imunodeficiência primária com predominância de defeitos de anticorpos.

Na lista entram também as pessoas com doenças que causam comprometimento pulmonar crônico ou deficiências intelectuais,  motoras e cognitivas, entre outras enfermidades.

Por que algumas comorbidades agravam doenças como a covid-19?

Quando um paciente com enfermidades preexistentes é diagnosticado com outra doença grave, o organismo é exposto a mais um risco, e portanto, fica mais fragilizado.

Enfermidades como o câncer diminuem a imunidade do paciente, tornando-o mais suscetível a sofrer complicações até mesmo de doenças que em um indivíduo saudável passariam despercebidas, como uma gripe.

Outro caso preocupante é quando as comorbidades afetam a mesma região. O local que já é fragilizado se torna sobrecarregado, agravando a resposta do corpo à doença. É o caso da COVID-19 e da asma, já que ambas atacam as vias aéreas.

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Qual o risco da covid-19 para a gestação?

A gravidez é um momento especial para as mulheres que acabam sofrendo diversas alterações em seu corpo, como hormonais e imunológicas.

Isso porque o corpo feminino possui um sistema que irá proteger o feto do ataque das células, impedindo, por exemplo, as más formações genéticas.

O sistema respiratório também sofre mudanças, pois ao crescer, o útero pressiona os órgãos do abdômen e o diafragma, prejudicando a respiração normal da mulher. Portanto é extremamente preocupante a infecção por coronavírus em grávidas.

Como a covid-19 ataca diretamente os pulmões, se aproveitando também da baixa da imunidade, as grávidas também foram priorizadas ao longo da campanha de vacinação.

Especialistas continuam acompanhando os efeitos da doença nas gestantes, puérperas e também nos bebês. Pesquisas indicaram que as gestantes corriam mais risco de terem sintomas agravados pela covid-19, do que as mulheres que não se encontravam grávidas.

Estudo liderado pela Universidade de Birmingham, no Reino Unido, em 2020 e publicado no British Medical Journal mostrou que gestantes infectadas pelo coronavírus tinham risco 62% maior de internação em UTI e 88% de precisar ser entubadas.

Outro trabalho americano realizado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças, chegou aos mesmos patamares, indicando que grávidas infectadas pelo coronavírus correm risco 1,5 vezes maior de chegarem à UTI e 1,7 de precisar serem entubadas.

No Brasil o Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 (OOBr Covid-19), aponta que a realidade das gestantes brasileiras é grave.

Em 2020, foram 453 mortes por infecção em mulheres grávidas ou que tinham acabado de dar à luz a um filho. Isso representou uma média semanal de 10,5 mortes. Números que seguiram agravados em 2021, quando apenas nos primeiros quatro meses do ano, foram registrados 289 mortes.

O Observatório calcula que, se comparados aos dois últimos anos, a alta de mortes de gestantes foi de 145,4%, enquanto na população geral esse percentual ficou em 61,6%. Números que justificam a preocupação com a saúde das grávidas, em especial pela chegada das novas variantes.

Ao contrário das mães, os estudos demonstram que os bebês não são afetados pela covid-19, nem ao longo da gestação e nem depois. Os riscos de transmissão são muito baixos.

Comorbidades que podem intensificar as reações da covid- 19

Estudos realizados em diversas partes do mundo já identificaram que os riscos de pessoas com comorbidades infectadas pelo coronavírus, são maiores, em especial por poderem desenvolver sintomas graves da covid-19.

Doenças pré-existentes como diabetes, hipertensão, obesidade e tuberculose são alguns dos principais casos que preocupam os profissionais de saúde.

Isso porque a situação da atenção primária de saúde no Brasil ainda é precária e milhões de pessoas não têm acesso à saúde suplementar, oferecida pelos planos privados.

Quando a pessoa sabia da doença e não fazia o tratamento adequado, o quadro pode ser agravado ainda mais. Situação que poderia ser inversa, caso o paciente tivesse a enfermidade controlada.

Pesquisas apontam que aproximadamente 80% dos infectados se recuperam bem da doença. Mas uma em cada seis pessoas doentes desenvolvem sintomas graves, em especial dificuldade para respirar.

Idosos, cardíacos, pessoas com pressão alta, com doenças do pulmão, diabetes, asma, câncer ou até os fumantes, apresentam risco maior de terem seu quadro clínico agravado pela covid-19.

Comorbidades que podem surgir em razão da infecção por covid-19

Dores de cabeça e de garganta, congestão nasal, febre, conjuntivite, perda do olfato e do paladar, diarreia, erupção cutânea, são alguns principais sintomas causados pela infecção do coronavírus.

Alguns pacientes também apresentam leve descoloração dos dedos das mãos e dos pés.

Quanto às sequelas deixadas pela doença, muitos relatam longo tempo de recuperação, precisando de diversos cuidados e tratamentos, como fisioterapia, pela perda da força muscular e dificuldade motora; problemas neurológicos, fibrose muscular.

Isso porque o vírus ataca sistematicamente os sistemas respiratório; imune; hematológico; pulmonar; cardíaco; gastrointestinal; hepático; renal; dermatológico; musculoesquelético; neurológico e até o tecido adiposo.

Os estragos causados pelo coronavírus podem permanecer por meses e estão diretamente ligados aos desajustes provocados nas vias metabólicas.

Isso porque o organismo por si só não consegue combater o vírus. Além de terem o estado de saúde agravado pela doença, as sequelas podem ser maiores também nas pessoas que apresentam comorbidades. Na lista de sequelas há relatos ainda de:

  • Miocardite com redução da função sistólica e arritmias;
  • Declínio cognitivo com perda de memória, de atenção, ou da velocidade de processamento e funcionamento;
  • Perda neuronal difusa;
  • Encefalopatia aguda;
  • Mudanças nos padrões de humor;
  • Psicose;
  • Disfunção neuromuscular ou processos desmielinizantes;
  • Consequências psicológicas, em especial também pelo distanciamento social.

Pessoas com comorbidades podem ser vacinadas contra covid-19?

Sim. Elas fazem parte do grupo prioritário para imunização contra o coronavírus. Isso porque pacientes que apresentam comorbidades podem ter o quadro de saúde seriamente agravado, levando até a morte.

Deficientes permanentes, idosos, doentes crônicos e beneficiados com o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC) também têm preferência na vacinação, que já está mais adiantada no Brasil, apesar de todas as dificuldades e atraso para início da vacinação.

Além do diabetes, obesidade e hipertensão arterial, a lista inclui indivíduos com pneumopatias crônicas; doenças cardiovasculares, pulmonares e neurológicas, imunossuprimidos, entre outras enfermidades.

Como saber se o paciente possui comorbidades?

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Doenças préexistentes são geralmente descobertas por meio de exames de rotina ou realizados durante a internação hospitalar.

O ideal, segundo especialistas da área médica é que fossem diagnosticados precocemente, o que nem sempre acontece.

Isso porque a saúde primária no Brasil continua sendo muito deficiente e inacessível a milhões de brasileiros.

Um dos principais projetos nesse sentido, em andamento, é o Programa Saúde da Família, que viabiliza o acesso da população menos privilegiada aos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

As equipes de trabalho geralmente estão ligadas a uma unidade básica de saúde (UBS) e têm foco no acolhimento e no lidar com os riscos e a vulnerabilidade dos pacientes.

É um trabalho que busca descobrir precocemente os problemas de saúde, doenças crônicas ou preexistentes, oferecendo tratamento imediato.

Desta forma evitam o estado de agravamento e até a sobrecarga no sistema SUS. São quase 50 mil equipes espalhadas pelo país, composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde.

Geralmente eles vão até o paciente, em casa, viabilizando um tratamento mais humanizado. Mas infelizmente, o serviço não é acessível a toda população.

Muitas pessoas chegam aos hospitais sem saber que possuem comorbidades silenciosas, como diabetes, hipertensão ou tuberculose.

Em especial nos casos de covid-19. Isso porque, o paciente exigirá maior atenção da equipe médica e tratamento paralelo para a infecção e também para comorbidades.

Qual a relação da comorbidade com algumas doenças?

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Pacientes que apresentam comorbidades estão acometidos de duas ou mais doenças, ao mesmo tempo. Isso por si só já representa risco para sua saúde e, se for infectado pelo coronavírus, a situação pode piorar o seu quadro clínico.

A prevenção sempre é o melhor caminho em busca de uma vida saudável e qualidade de vida. Tratadas corretamente, as comorbidades acabam reduzindo os riscos e melhorando o quadro geral do paciente, mesmo os oncológicos ou pessoas com HIV, por exemplo.

Quais comorbidades são associadas à obesidade?

Diversas enfermidades crônicas ou não estão diretamente associadas ao sobrepeso e à obesidade.

Entre elas: doença renal crônica, osteoartrose, câncer, diabetes mellitus (DM), apneia do sono, doença hepática gordurosa não alcoólica, hipertensão arterial e doença cardiovascular.

Considerada uma das principais doenças do século 21, a obesidade preocupa a classe médica, por já atingir proporções epidêmicas. Identificar precocemente essas doenças pode reduzir os índices de mortalidade associada ao excesso de peso.

Pessoas com peso normal apresentam índice de massa corpórea (IMC) entre 18 e 24 km/m². Acima de 30 kg/m² já podem ser consideradas obesas em primeiro grau, merecendo atenção especial. Entre as comorbidades associadas à obesidade também destacamos

  • Diabetes mellitus tipo 2;
  • Intolerância à glicose;
  • Glicemia de jejum alterada;
  • Dislipidemias;
  • Hipertrigliceridemia;
  • HDL baixo;
  • Hipercolesterolemia;
  • Hiperuricemia;
  • Cardiopatias;
  • Diversos tipos de câncer;
  • Artropatias;
  • Insuficiência venosa periférica;
  • Apneia obstrutiva do sono;
  • Refluxo gastroesofágico;
  • Hérnias da parede abdominal;
  • Incontinência urinária de esforço;
  • Limitação física;
  • Sequela de paralisia infantil ou paralisia cerebral;
  • Sequela de acidente vascular cerebral (AVC);
  • Tetraplegia, paraplegia ou hemiplegia;
  • Sequela de lesão ortopédica.

Quais comorbidades são associadas à limitação física?

A limitação física e incapacidade funcional, como na locomoção, é um dos principais problemas gerados pelas comorbidades.

Entre elas, pacientes que sofrem de artrite reumatoide (AR), uma enfermidade inflamatória sistêmica, crônica e progressiva que atinge a membrana sinovial das articulações.

A limitação física pode ocorrer por obesidade ou problemas neurológicos, chegando até a paralisar membros superiores ou inferiores.

Dependendo do grau da comorbidade ela pode ser associada também a uma deficiência física motora, dificultando ou impedindo as pessoas de executar as tarefas cotidianas.

Essa forma pode ser causada na estrutura óssea ou muscular, aparecendo em uma ou mais partes do corpo.

Entre as doenças mais comuns que resultam em algum tipo de limitação física, estão anóxia perinatal; desnutrição; rubéola; toxoplasmose; acidente vascular cerebral AVC; aneurisma cerebral; ferimento na medula vertebral, processos infecciosos ou degenerativos.

O quê é comorbidade psiquiátrica?

Comorbidade psiquiátrica são todas as doenças ou distúrbios que levam ao transtorno mental ou de comportamento. Isso pode ocorrer devido ao uso de substâncias como álcool ou drogas ou de transtornos psiquiátricos.

Entre os transtornos mais comuns estão o de humor; uni ou bipolar; de ansiedade; depressão; déficit de atenção ou hiperatividade, podendo chegar até a uma esquizofrenia.

Alguns estudiosos da mente humana classificam as comodidades em três classes: a patogênica, quando uma doença leva à outra; a diagnóstica (com sintomas não específicos) e a prognóstica, quando dois transtornos facilitam a chegada de um terceiro.

Como por exemplo, um paciente depressivo e ansioso pode vir a abusar de drogas ou álcool.

Especialistas já comprovaram que o uso excessivo de substâncias psicotrópicas é mais comum em pessoas com transtorno mental. Entre 50 e 60% dos dependentes químicos irão desenvolver algum tipo de transtorno psiquiátrico.

Estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que quase 80 milhões de pessoas são dependentes do álcool e mais de 15 milhões apresentam algum grau de transtorno mental e comportamental devido ao uso de outras drogas.

Pessoas com comorbidade psiquiátrica grave são mais agressivos, são detidos praticando atos ilegais, podendo culminar em suicídio. Eles também exigem longos períodos de internação.

Comorbidades e seus impactos nas empresas

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No setor corporativo os trabalhadores que mantêm suas comorbidades sob controle conseguem se manter ativos por mais tempo.

Algumas exceções acontecem quando os problemas de saúde se agravam, exigindo o afastamento do funcionário e até mesmo o desligamento, em casos extremos, quando o funcionário não consegue mais exercer suas funções adequadamente.

Desde o início da pandemia no Brasil em março de 2020, as empresas viram suas rotinas de produção e relações de trabalho se alterarem sensivelmente.

O isolamento social mudou a rotina de todos e as empresas viram a necessidade de flexibilizar as relações de trabalho para não fechar as portas.

Novos modelos de trabalho surgiram como mudanças de turnos, férias antecipadas ou coletivas, alteração na carga horária, suspensão temporária de contratos e o home office foram algumas medidas implantadas para preservar emprego, renda e produtividade.

Empregados com comorbidades foram afastados de suas funções ou trabalhavam em home office. E o número surpreendeu muitos empresários, que não tinham a dimensão de quantos eram seus funcionários com comorbidades.

Mesmo assim, muitos negócios encerraram as atividades, em especial empresas do setor do comércio, que não conseguiram se manter diante de tantos dias parados.

Além disso, medidas e protocolos de prevenção e de higienização foram adotados nos mais diversos segmentos.

Investimentos na saúde dos colaboradores

A pandemia do coronavírus apresentou uma questão de saúde que os empresários desconheciam. Comorbidades. Muitas empresas desconheciam o termo e as implicações na saúde dos funcionários.

Com a chegada da pandemia, muitas se viram obrigadas a afastar seus colaboradores, deixando os postos de trabalho praticamente zerados.

Nunca foi tão importante cuidar da saúde como agora. Especialistas apontam que ao menos 70% das comorbidades são evitáveis com a prática de exercícios físicos regulares.

Setores como Recursos Humanos, Segurança do Trabalho e Medicina do Trabalho se uniram em busca de respostas e de programas que ajudassem os trabalhadores a prevenir ou conviver adequadamente com as suas comorbidades.

Medidas como  programas preventivos de saúde, campanhas nas áreas de Medicina do Trabalho, aulas de ginástica laboral, noções de ergonomia foram algumas das ações adotadas por muitas organizações.

Outros investimentos foram direcionados para parcerias com locais que estimulem a prática de atividade física como academias, clubes, estúdios de treinamento entre outros.

Outro parceiro importante pode ser uma plataforma de telemedicina como a Conexa Saúde.

Considerada uma das mais completas da América Latina oferece um modelo diferenciado de atendimento em saúde a distância, com sistema ágil de agendamento, acompanhamento do paciente, prontuário eletrônico integrado e receituário digital.

Conclusão

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Entendemos que a comorbidade é a junção de duas ou mais doenças associadas que se manifestam ao mesmo tempo na pessoa.

Como por exemplo, hipertensão e diabetes. Independente da faixa etária é preciso ficar atento com a saúde e manter os exames preventivos em dia.

A detecção precoce de comorbidades é fundamental para o sucesso no tratamento. Pessoas com sistema imunológico frágil, idosos, obesos ou doentes crônicos estão mais suscetíveis às comorbidades.

No caso de pessoas obesas, ela pode desenvolver outras patologias como hipertensão, diabetes, colesterol alto, varizes, apneia e até alguns tipos de câncer.

Comorbidades também agravam o quadro clínico de pacientes infectados pelo coronavírus. Portanto, para se ter boa saúde e qualidade de vida é essencial que se tratem as doenças bases e suas comorbidades.

Para isso as plataformas digitais de telemedicina, como a Conexa Saúde são uma excelente opção.

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