“Faça o que você ama e nunca terá que trabalhar um dia na vida”, correto? Na verdade, não. Afinal, nem sempre o ambiente de trabalho colabora com a saúde mental dos funcionários.
Nesse sentido, a forma como os colaboradores recebem o retorno da empresa sobre o seu desempenho está diretamente ligada a essa afirmação motivacional. Da mesma forma, líderes autoritários, ou seja, que agem de forma unilateral, tendem a provocar transtornos mentais em seus subordinados, como a ansiedade e a depressão, por exemplo.
Ficou interessado no assunto? Portanto, continue a leitura e entenda como o feedback pode influenciar na saúde mental da equipe e como uma gestão colaborativa melhora o seu engajamento.
Avaliação do trabalho para o bem-estar mental dos colaboradores
A princípio, quando desenvolvemos qualquer atividade, é natural sentir vontade saber se estamos na direção certa. Sendo assim, é por isso que a avaliação dos gestores é de extrema importância.
Em outras palavras, é assim que se torna possível apontar os erros e acertos e direcionar as próximas ações a serem desenvolvidas.
Nesse sentido, a forma como as organizações agem em relação a isso torna o feedback uma ferramenta poderosa para o alcance de resultados. Tanto que, segundo uma pesquisa da Hubspot, 43% dos funcionários mais engajados costumam receber pelo menos um feedback por semana.
Além disso, quase 80% desses funcionários disseram que a cultura avaliativa os deixam mais motivados para realizarem suas tarefas colaborativas.
Um feedback ruim pode afetar a saúde mental dos trabalhadores
Primeiramente, é preciso entender que um feedback ruim não está relacionado somente a uma avaliação negativa do trabalho, mas também da forma como o colaborador recebe e reage aquele feedback.
Contudo, gestores autoritários, pouco abertos a sugestões e que fazem avaliações parciais sem ouvir as equipes, transformam o ambiente de trabalho em um espaço hostil.
Além disso, essa postura muitas vezes afasta os trabalhadores, no qual passam a sentirem-se inseguros e insuficientes dentro das organizações. Em outras palavras, os servidores podem desenvolver transtornos psicossociais.
Transtornos mentais que mais afetam os funcionários
A Organização Mundial de Saúde alerta que uma em cada quatro pessoas irá sofrer algum tipo de transtorno mental ao longo da vida.
Ocasionalmente, a depressão aparece no topo da lista pois ela afeta 121 milhões de pessoas no mundo. Dos fatores que propiciam o desenvolvimento dessas patologias, a relação com o trabalho é a mais comum. Além disso, números do Isma BR- braço nacional da International Stress Management Association, apontam que um em cada nove trabalhadores no mundo sofrem com problemas de ansiedade.
Como cuidar da saúde mental da equipe nas organizações
Em geral, uma forma eficaz de evitar que o ambiente de trabalho seja o principal motivo do adoecimento mental nos colaboradores é cultivar uma boa relação entre gestores e trabalhadores, usando vários métodos de avaliação de desempenho individual e em grupo.
Afinal, as organizações também podem contar com a ajuda dos próprios funcionários orientando-os a reconhecerem mudanças de comportamento entre os colegas.
Nesse sentido, é preciso prestar atenção em sinais que indiquem sinais de depressão, como tristeza e perda de interesse repentino, dando o apoio necessário com programas direcionados à saúde ocupacional.
Benefícios em investir na saúde mental nas organizações
Por fim, equipes emocionalmente equilibradas se tornam mais engajadas e focadas em alcançar os objetivos da corporação.
Para isso, é preciso que as empresas adquiram maturidade em sua estrutura organizacional, criando modelos com feedbacks contínuos e eficazes que estejam alinhados ao planejamento de suas ações.
Como consequência, há um maior índice produtividade, inovação, maior colaboração dos trabalhadores, influenciando diretamente na melhoria das margens de lucro.
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