Futuro do trabalho: saiba o que é tendência

futuro do trabalho

O mundo do trabalho vive em constante transformação, mas alguns acontecimentos aceleram esse processo. Em 2020, a pandemia do coronavírus forçou a criação de alternativas para adaptação à nova realidade.

Trabalho remoto, videoconferências, a tecnologia foi a grande aliada para manter o trabalho ativo e ao mesmo tempo garantir o cumprimento das regras sanitárias necessárias preventivas à doença.

Ao que tudo indica as novas formas de trabalho vieram para ficar, assim como algumas habilidades relativas a elas tornaram-se tendência para o trabalho pós-Covid-19.

Ficou curioso em saber quais são essas habilidades? Conheça essas tendências no artigo de hoje e saiba como se adequar a elas!

Digitalização do trabalho

O último relatório do Fórum Econômico Mundial prevê que a automação e a divisão do trabalho com as máquinas deve fechar 85 milhões de empregos no mundo nos próximos cinco anos.

A estimativa é de que isso ocorra em empresas de médio e grande porte de 15 setores e 26 economias, entre elas o Brasil. E o processo já começou, pois 80% das empresas estão investindo nessa digitalização e inclusão de novas tecnologias.

Com isso o fechamento de vagas está aumentando, enquanto a criação de novos empregos recua. Entretanto quase 100 milhões de empregos vão surgir em áreas como tecnologia, saúde e criação de conteúdo.

Novo cenário

O estudo aponta ainda que 43% das empresas querem reduzir a força de trabalho diante da tecnologia, sendo que 41% querem aumentar a contratação em funções especializadas. Outras 34% apostam na força de trabalho integrada à tecnologia.

Com o aumento do investimento na automação do trabalho algumas áreas tendem à perda de empregos, como os setores administrativos, de processamento de dados e contabilidade.

Áreas promissoras

Em compensação, outras áreas estão mais valorizadas e devem gerar 97 milhões de empregos, segundo o FEM. Saiba quais são:

  • Cuidados com saúde;
  • Tecnologias da quarta revolução industrial;
  • Dados e inteligência artificial;
  • Criação de conteúdo;
  • Novas funções em engenharia;
  • Computação em nuvem.

Desenvolvimento de produtos

Além dessa, a pesquisa também mostra que atividades de gerenciamento, aconselhamento, tomada de decisão, raciocínio, comunicação e interação serão muito demandadas.

Cenário brasileiro

No Brasil a oferta de vagas vai se concentrar basicamente nas áreas de tecnologia, gerenciamento e automação de projetos e processos. Tais como:

  • Especialista em inteligência artificial;
  • Analista e cientista de dados;
  • Especialista em internet das coisas;
  • Especialista em transformação digital;
  • Especialista em Big Data;
  • Analista de gestão e organização;
  • Especialista em marketing digital e estratégia;
  • Gerente de projeto;
  • Especialista em automação de processos;
  • Gerente administrativo e de serviços comerciais.

Habilidades em alta

Os dados mostram ainda novas habilidades necessárias para o futuro do trabalho, tais como: autogestão, como resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade. Além das já apreciadas: pensamento crítico, análise e resolução de problema.

O estudo aponta uma lista das mais demandadas no Brasil. São elas:

  • Capacidade de aprendizagem;
  • Pensamento analítico e inovação;
  • Criatividade, originalidade e iniciativa;
  • Liderança e influência social;
  • Inteligência emocional;
  • Pensamento crítico e analítico;
  • Resolução de problemas;
  • Resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade;
  • Uso, monitoramento e controle de tecnologia;
  • Análise e avaliação de sistemas.

Requalificação

Com a necessidade de adaptação será preciso investir em requalificação dos trabalhadores que continuarem em suas funções. Pelo menos metade deles precisará se atualizar, segundo o relatório.

Especialistas afirmam que esse será um dos grandes diferenciais competitivos no mercado. Empresas que investirem em seu capital humano estarão em vantagem e 66% delas reconhecem essa importância, segundo o levantamento da Federação.

As que não se adequarem às mudanças provocadas pela pandemia estarão em desvantagem, com uma intensificação da desigualdade advinda do impacto tanto da tecnologia, como da recessão, conclui o estudo.

Telemedicina para corporações

Com um mundo cada vez mais conectado, onde quase tudo já pode ser feito em ambiente digital, a saúde segue o mesmo caminho e nessa pandemia a telemedicina mostrou a sua eficácia solucionando demandas com segurança sanitária.

Como já dissemos no Blog, o desempenho rendeu a inclusão na pesquisa da Fiep, que a colocou como uma das cinco tendências para o futuro, segura tanto do ponto de vista digital, como de saúde.

Laudos à distância, otimização de tempo e processos, facilidade na troca de informações, maior rapidez no tratamento, são apenas algumas das vantagens dessa modalidade que está aliada às novas expectativas.

Por isso empresas que oferecerem o serviço para seus funcionários têm vantagem no mercado, com chances de captar os melhores talentos.

E você está preparado para o futuro do trabalho pós-Covid-19?

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