Março Lilás: conscientização e combate ao câncer de colo de útero

março lilás

O câncer de colo de útero é o quarto tipo de câncer mais presente entre as mulheres, ocupando a quarta posição entre as causas mais frequente de mortes por câncer em mulheres, segundo informação do Instituto Nacional do Câncer (INCA), do Ministério da Saúde.

No mundo surgem, a cada ano, cerca de 570 mil novos casos de câncer de colo do útero, mas a prevenção e o combate são possíveis, desde que o diagnóstico seja feito precocemente.

Por isso, o mês de março, também conhecido como o mês da mulher, tem como foco a conscientização e o combate ao câncer do colo do útero, através da campanha Março Lilás.

O que é e o que causa?

O câncer do colo do útero é causado por uma infecção do Papilomavírus Humano, mais conhecido como HPV. Normalmente, essa infecção é combatida pelo próprio sistema imunológico da mulher, mas em alguns casos as alterações celulares podem evoluir para o câncer.

Isso porque o HPV contém subtipos oncogênicos, responsáveis por 70% dos cânceres cervicais desde que persistente no organismo.

O ponto positivo é que essas alterações são facilmente descobertas em exames preventivos e de rotina, o por isso da importância de manter os cuidados com a sua saúde em dia e estar atenta aos avisos que seu corpo emite.

Infelizmente, na maioria dos casos, no início o câncer do colo do útero é assintomático, apresentando sintomas somente em estágios mais avançados.

Os principais sintomas são:
– Sangramento intermitente e, ou, após a relação sexual
– Secreção com forte odor e coloração amarelada
– Dor no baixo ventre
– Surgimento de possíveis edemas nos membros inferiores.

Nos estágios mais avançados, pode-se sentir dores pélvicas intensas e na região da lombar, anemia e alterações miccionais e no intestino.

Como diagnosticar?

De acordo com o INCA, o diagnóstico precoce aumenta cerca de 97,5% as chances de combate ao câncer do colo do útero.

A principal forma de investigar sua é através do Papanicolau, um exame preventivo e ginecológico, normalmente solicitado às pacientes anualmente.

A infecção também pode ser detectada por exames pélvicos e história clínica, colposcopia e, caso necessário, por biópsia.

É importante que tais exames sejam realizados por mulheres que já tenham tido relações sexuais, principalmente entre os 25 e 64 anos, conforme recomendação médica e diretriz do Ministério da Saúde.

Como prevenir?

É fundamental usar preservativos, feminino ou masculino, durante as relações sexuais afim de diminuir a transmissão de infecções como o HPV. Entretanto, ele também pode ser transmitido através do contato com a pele da região perineal.

Além disso, existe a vacina contra HPV, que funciona como forma preventiva, não sendo eficaz para lesões e infecções já presentes no organismo.

A vacina é indica para meninas de 09 a 14 anos e para meninos de 11 a 14 anos. Ela é oferecida gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde), sendo a quadrivalente em combate aos 4 tipos de HPV mais comuns no Brasil. Também pode ser encontrada em clínicas particulares e centros médicos.

É importante ressaltar que não existe uma cura específica para o HPV, sendo que normalmente, ele some espontaneamente em 80% dos casos, já que o próprio sistema imunológico o expulsa do organismo. Para isso é preciso cuidado e acompanhamento médico.

Como tratar?

Os tratamentos mais comuns para o câncer do colo do útero contam com remoção da lesão e com a destruição das células cancerígenas. Em alguns casos é necessária a retirada do útero e/ou da parte superior da vagina por meio de uma cirurgia.

Também é possível que aconteça a realização de radioterapia e quimioterapia, dependendo do estágio do câncer.

Mesmo após esses procedimentos, é necessário acompanhamento médico., e também psicológico.

Não deixe de participar do Março Lilás, vamos espalhar informação!

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