Pílula, preservativo masculino ou feminino, DIU. São tantas opções que é preciso cautela para escolher qual melhor se adequa à realidade, saúde e à rotina de cada mulher.
Apesar de métodos contraceptivos serem uma realidade na vida delas há tempos, como a pílula, que existe há mais 50 anos, as dúvidas ainda são muito comuns.
E em um mundo tão conectado, a todo o momento surgem informações que confundem as usuárias sobre a segurança deste ou daquele método, ou até na hora de uma troca, sem falar nas fake news.
Quer saber o que é mito e o que é verdade sobre os métodos contraceptivos? Então leia o nosso artigo de hoje e tire todas as suas dúvidas!
Pílula
Começamos com um dos métodos mais populares e que é cercado de mitos: a pílula anticoncepcional. Separamos os mais comuns:
Câncer
O uso de contraceptivo via oral não está ligado ao surgimento de câncer, inclusive pode atuar como prevenção como no caso do de endométrio e ovários. Mas pode favorecer essa possibilidade em alguns casos.
Isso pode acontecer com os combinados de estrogênio, que aumentam a as chances de câncer de mama em pacientes com histórico familiar.
Aumento de peso
Não há indícios de aumento de peso. O que pode acontecer e a retenção de líquidos, que pode levar ao inchaço, dependendo do hormônio usado, mas sem relação com aumento de gordura.
Cigarro
O cigarro não corta o efeito do anticoncepcional, mas a combinação não é indicada porque as substâncias apresentam alto risco para a saúde afetando o fígado e aumentando as chances de doenças cardiovasculares e tromboses venosas.
Álcool
Sim, o álcool pode interferir na eficácia da pílula, pois ambos são metabolizados no fígado. Seu uso pode até aumentar as taxas de estradiol e a possibilidade de desenvolver câncer de mama.
DIU (Dispositivo Intrauterino)
Apenas 2% das mulheres em vida fértil usam o dispositivo, que é um dos que mais geram questionamentos. Vamos a alguns deles:
Infecção
Riscos de infecção são muito baixos com esse tipo de contraceptivo
Filhos
Mulheres sem filhos podem usá-lo, desde que avaliadas por um ginecologista.
Relação sexual
Por ter um fio muito fino para facilitar sua retirada, não atrapalha a relação sexual nem prejudica o prazer da mulher.
Dor
A dor depende da sensibilidade de cada mulher. Por isso pode ser colocado no consultório médico ou em um centro cirúrgico com sedação.
Aborto
O dispositivo age muito antes da fecundação impedindo a união do óvulo com o espermatozoide, portanto não é abortivo.
Fluxo menstrual
O DIU hormônio pode diminuir ou até interromper o fluxo menstrual. Já o de cobre, pode aumentar a intensidade e a duração do fluxo menstrual.
Preservativo feminino
Eis um contraceptivo cercado de mitos, que vão desde o desconforto, até a sua eficácia. Veja alguns:
Risco de gravidez
Colocar a camisinha feminina pode ser desconfortável no começo, pois exige um pouco de prática, mas depois fica mais fácil. É importante na hora de retirar dar várias voltas para evitar o vazamento.
Dor
Se colocado com cuidado, o preservativo feminino não provoca dor. Ao contrário, favorece o conhecimento do próprio corpo.
Uso simultâneo
Usar camisinha masculina e feminina na mesma relação não é indicado. O atrito entre os dois materiais, além do desconforto, pode provocar o rompimento e a perda da eficácia.
Pílula do dia seguinte
Primeiro é preciso alertar que seu uso não deve ser contínuo, mas só em caso de emergência, sob pena de provocar problemas de saúde. Dito isso veja os principais questionamentos:
Eficácia
Mesmo se tratando de um método de emergência, pode falhar. O ideal é que seja usado entre 24h e 48h após a relação. Depois disso as chances de falha vão aumentando.
Tomar antes
O efeito da pílula não aumenta se for tomado antes da relação sexual.
Anticoncepcional
Quem toma pílula anticoncepcional não precisa usar a pílula do dia seguinte.
Álcool
O uso combinado com álcool não tira o efeito da pílula do dia seguinte, mas se a mulher vomitar deverá tomar outra.
Esses são apenas alguns esclarecimentos sobre os mitos e verdades do uso de métodos contraceptivos, mas é importante discutir com seu médico qual deles é melhor para você.
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