Dezembro Laranja: câncer de pele

câncer de pele

O câncer de pele no Brasil possui uma incidência de 180 mil novos casos ao ano. Isso significa que 1 em cada 4 casos novos de câncer, é de pele.

No entanto, quando descoberto precocemente, tem mais de 90% de chances de cura. 

Com isso, desde 2014, surgiu a Campanha Nacional de Prevenção do Câncer de Pele. Assim, são realizadas ações para informar a população sobre a prevenção da doença. 

Portanto, continue a leitura e fique atento aos sinais de alarme da doença para diagnóstico e tratamento precoce, além das ações para prevenção!

O que é o Câncer de Pele

Essa doença ocorre quando há um crescimento anormal das células que constituem a pele. 

Com isso, os dois tipos de Câncer de pele mais comuns são Carcinoma Basocelular e o Carcinoma Espinocelular, os quais apresentam altos percentuais de cura quando tratados precocemente. 

Contudo, ainda há um terceiro tipo, que é o Melanoma. Esse não é o mais incidente, mas é o mais agressivo e letal. 

Fator de risco para a doença

Em todos os casos de câncer de pele, o principal fator de risco é a exposição excessiva e sem proteção ao sol. Por isso, é importante proteger a pele dos raios solares mesmo em dias frios ou nublados. 

A seguir, veja outros fatores de risco para o câncer de pele não melanoma:

  • Pessoas de pele clara, olhos claros, albinos ou sensíveis à ação dos raios solares.
  • História familiar ou pessoal deste câncer.
  • Pessoas com doenças cutâneas prévias.
  • Trabalhadores em locais sob exposição direta ao sol.
  • Exposição às câmaras de bronzeamento artificial.

Sinais do Câncer de Pele do tipo Não Melanoma

Carcinoma Basocelular

É considerado o tipo mais comum e o menos agressivo. É caracterizado por uma lesão de pele, ferida ou nódulo, apresentando evolução lenta. 

Carcinoma Epidermóide 

Esse tipo também surge através de uma ferida ou sobre uma cicatriz pré-existente, principalmente se decorrentes de queimaduras. 

Fique atento

  • Manchas pruriginosas (que coçam), descamativas ou que sangram.
  • Sinais ou pintas que mudam de tamanho, forma ou cor.
  • Feridas que não cicatrizam em 4 semanas.

É preciso estar atento às áreas do corpo que são mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas. 

Sinais do Câncer de Pele do Tipo Melanoma

O Câncer de pele mais agressivo é o Melanoma. Esse pode aparecer em qualquer parte do corpo, seja na pele ou em mucosas. 

Além disso, esse tipo também acomete as pessoas de pele negra, onde surgem lesões de pele nas áreas mais claras, como palmas das mãos ou plantas dos pés.  

Diagnóstico da doença

O diagnóstico dessa doença é feito pelo dermatologista, através do exame clínico. 

Mas em algumas situações podem ser necessários a Dermatoscopia. Dessa forma, o dermatoscópio é um aparelho que permite visualizar as camadas da pele não visualizadas a olho nu. 

No entanto, outros exames são necessários para o estadiamento da doença, e consequentemente interferindo no tratamento mais adequado em cada situação. 

Teste ABCDE para a detecção precoce do Câncer de Pele

Ao identificar as lesões de pele suspeitas por meio do autoexame, é fundamental procurar o médico especialista o mais precoce possível. 

Diante disso, é realizado o exame clínico das lesões, avaliando a regra do ABCDE. Com esse guia, é possível identificar precocemente os sinais sugestivos do Melanoma:

  • Assimetria: uma metade do sinal é diferente da outra parte.
  • Bordas irregulares: contorno mal definido.
  • Cor variável: presença de várias cores em uma mesma lesão.
  • Diâmetro: maior que 6 milímetros.
  • Evolução: mudanças observadas em suas características (tamanho, forma ou cor).

Prevenção: medidas fotoprotetoras

As recomendações da Sociedade Brasileira de Dermatologia para a prevenção do Câncer de Pele, são:

  • Evitar os horários de maior incidência solar ( das 9h até 15h)
  • Preferir chapéus de abas largas
  • Óculos com proteção UV
  • Usar roupas que cubram boa parte do corpo 
  • Procurar por locais com sombra

Ademais, a orientação é o uso diário do protetor solar com fator de proteção de no mínimo 30, sendo reaplicado em intervalos de 2 a 3 horas, ou após períodos de imersão na água. Assim como a proteção da pele, não podemos esquecer do uso de filtro solar próprio para os lábios. 

Quer saber mais informações sobre o assunto? Então, entre em contato com a Conexa Saúde

Texto: Lyz Tavares

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