Quando ir ao médico?

quando ir ao médico

A correria do dia-a-dia e um mundo repleto de tecnologias ao nosso redor, faz com que as visitas periódicas ao médico sejam deixadas em segundo plano. Então, fica no ar a seguinte pergunta: Quando ir ao médico?

No entanto, cada idade necessita de uma frequência diferente às consultas, com o objetivo de manter-se saudável e afastar a chance de desenvolvimento de doenças, investindo tempo para a prevenção e promoção à saúde. 

Continue lendo e saiba como garantir melhor qualidade de vida no futuro!

Importância das consultas de rotina

Viver por mais tempo é um desejo de todos, porém, é fundamental estar atento aos cuidados para uma boa saúde, mantendo equilíbrio mental, orgânico e social. 

A periodicidade das consultas são importantes para detectar doenças silenciosas de forma mais precoce possível, a partir de um rastreamento anual, para assim realizar o tratamento e alcançar a cura ou o controle de tal comorbidade. 

Além disso, o hábito de ir ao médico proporciona um melhor autoconhecimento do organismo, o que auxilia, inclusive, na identificação de alguma alteração. Portanto,compreender o conceito individual de saúde, possibilita melhor aproveitamento do que a vida tem para oferecer.

Fases da vida

É importante ressaltar que as necessidades médicas são extremamente variáveis em relação a cada etapa da vida e comorbidades. Com os cuidados diários é possível crescer, desenvolver e envelhecer com saúde, compartilhando experiências e momentos com a família. 

Segundo o Ministério da Saúde, os estudos demonstram que a partir dos 40 anos de idade, aproximadamente, o corpo humano começa a apresentar sinais de desgaste após cada ano. O metabolismo torna-se mais lentificado, podendo ocorrer diminuição da capacidade funcional.

Cuidado com a saúde é singular

Muito se sabe sobre os princípios do SUS, e um desses pilares é o atendimento integral ao indivíduo, compreendendo- o enquanto um ser biopsicossocial em sua essência. 

Na Lei nº 8.080/90, a integralidade é quando todos têm a oportunidade ao acesso, em qualquer nível de assistência, assim como também possibilita integrar ações promotoras, preventivas e curativas no cotidiano da população.

Infância e suas peculiaridades

É recomendado que a primeira consulta seja feita no 15° dia de vida do bebê. Após esse período, a frequência no acompanhamento deve ser feita aos 2, 4, 6, 9 e 12 meses no primeiro ano. 

Lembrando que na presença de qualquer sinal de alarme como: febre alta, vômitos persistentes, rebaixamento do nível de consciência, intensa irritabilidade, entre outros, deve-se procurar um atendimento o mais rápido possível e não esperar a rotina. 

Já no segundo ano, as consultas devem ser de 3 em 3 meses. A partir de 2 anos, recomenda-se ser semestralmente até o 5° ano, para avaliação antropométrica e nutricional. 

Entre 6- 18 anos deve-se ter o acompanhamento anual, uma vez que nessa fase da vida é comum doenças evitáveis, como a obesidade.

Gestação

O início da gravidez é delicado e merece atenção especial, visto que é o período em que mais ocorre aborto espontâneo. 

Até o segundo trimestre de gestação as visitas ao obstetra devem ser mensais, com a finalidade de identificar malformações congênitas. Em seguida pode ter assistência a cada 15 dias, se na ausência de intercorrências. 

Adultos

Os rastreamentos iniciam-se a partir dos 18 anos, com a pesquisa de Hipertensão arterial sistêmica.

Portanto, o check-up devem ser feitos anualmente, se não houver nenhuma comorbidade de base já diagnosticada ou na ausência de história familiar positiva para algumas enfermidades.

É importante, nas mulheres sexualmente ativas e acima de 25 anos, a  realização da colpocitologia oncótica para pesquisa de câncer de colo uterino. Após 40 anos a mamografia, a fim de verificar o mais rápido possível qualquer anormalidade. 

Já os exames urológicos, como a pesquisa para câncer de próstata, não há evidências suficientes de recomendação contra ou favor do rastreamento.

Fragilidade no idoso

Devido ao panorama atual da sociedade: crescimento acelerado no envelhecimento populacional, é preciso promover uma velhice saudável com melhor qualidade de vida. 

Apesar da vulnerabilidade a fatores internos, externos e amplo fatores de risco de morbimortalidade desta faixa etária, se estiverem saudáveis, a recomendação é o acompanhamento uma vez por ano, para otimização das drogas e garantia do bem-estar. 

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Texto: Lyz Tavares

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