Atualmente, mesmo com aumento da longevidade e prevalência de doenças crônicas, tem-se vivenciado diversos problemas no sistema de saúde, destacando-se: o acesso, equidade e custos.
Por isso, a telemedicina é considerada a base da mudança desses desafios contemporâneos na saúde.
Tendo em vista tal importância, neste artigo vamos explorar algumas das responsabilidades do médico e do paciente diante dessas inovações.
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Responsabilidades do médico
Sabe-se que o médico tem a liberdade de indicar ou não a telemedicina para seu paciente, visando os benefícios com o telemonitoramento dos sinais vitais e acesso rápido a sua situação de saúde.
Cabe ao profissional assistente interagir com outros especialistas, a fim de procurar sobre o diagnóstico, opinião e intervenção médica, buscando recomendações baseadas em experiências e evidências científicas. Então, é papel do médico avaliar se vai seguir ou não tal conduta, respeitando sempre os princípios de beneficência e não-maleficência.
Além disso, o médico que for consultado possui o direito de não compartilhar seus conhecimentos se as informações fornecidas sobre os dados do paciente não forem suficientes para esclarecimento da melhor conduta.
Outra questão importante é a ética médica, com o objetivo de garantir o sigilo e segurança durante as transmissões de dados pela internet, com o único propósito de concluir o caso com o auxílio de tele especialistas.
De acordo com as tendências do novo paradigma, o envolvimento dos médicos é o que determinará se a implementação do sistema de tecnologia e comunicação irá funcionar. Por mais que haja um consenso por parte dos profissionais sobre a melhora da qualidade do atendimento e assistência à população, ainda há uma importante barreira a ser ultrapassada, como a falta de tempo para investir no aprendizado desse novo sistema.
É preciso ter a seguinte visão: a capacitação é necessária, assim como a educação continuada (tanto pelos profissionais quanto pacientes) é imprescindível.
Papel do paciente
Tendo em vista os aspectos apresentados, é de responsabilidade do paciente transmitir dados corretos sobre sua condição de saúde. Para isso é preciso estarem cientes sobre o seu papel durante esse processo, como na coleta dos sinais vitais que foram monitorizados.
Ademais, os pacientes devem estar de acordo sobre o uso da telemedicina e assinar o termo de consentimento livre e esclarecido de qualquer dúvida.
Ainda convém lembrar da importância da sinceridade durante o monitoramento para não gerar falsos resultados quanto a melhora clínica e eficácia terapêutica.
Dessa forma, não devemos lutar contra a incorporação da tecnologia na saúde, já que os benefícios são incontáveis, cabendo ao médico e paciente estabelecer boa relação e vínculo para melhores resultados e melhorias na qualidade de vida, sem pensar em interesse puramente econômicos.
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Texto: Lyz Tavares