Saúde mental no Brasil: entenda o que é, impactos e como prevenir

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Quais os desafios da saúde mental no Brasil? Nos últimos anos, as doenças mentais tiveram um aumento considerável. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo e o quinto mais depressivo. Mesmo assim, parte dessas pessoas não possuem assistência médica adequada quanto à saúde mental.

A depressão é o mal do século XXI. A ansiedade afeta 18,6 milhões de brasileiros. Os transtornos mentais são responsáveis por mais de um terço do número total de incapacidades nas Américas. Então, como viver de forma plena e equilibrada diante uma realidade tão alarmante?

Continue a leitura e confira aspectos importantes sobre esse campo da saúde, marcado por tantos avanços e retrocessos.

O que é saúde mental?

Apesar da OMS apontar que não existe uma definição oficial sobre o problema, a saúde mental é considerada a todas as formas como a pessoa reage à diversas situações da vida.

Exigências, desafios, problemas, mudanças, momentos felizes e nem tão bons. Emoções que vivenciamos todos os dias, ao acordar e ao se deitar. Sentimentos que, de alguma forma despertam reações emocionais que impactam nossas vidas e a maneira como agimos e como pensamos.

Saúde mental é equacionar bem essas emoções. É estar bem consigo mesmo e com os outros, aceitando e entendendo o que a vida nos apresenta.

É considerado um nível de qualidade de vida cognitiva ou emocional, que define o nosso bem-estar social, emocional e psicológico. A forma como lidamos com esses fatores é que será determinante para manter ou não a qualidade da nossa saúde mental.

Seja em casa, em família, com amigos ou no trabalho, as adversidades existem e podem ser superadas.

Mas se não conseguirmos lidar com elas positivamente, isso pode gerar um desequilíbrio emocional, ocasionando uma série de transtornos emocionais e até doenças mentais.

Os desafios de saúde mental no Brasil

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O assunto ganhou importância e preocupação internacional. Tanto que foi instruído uma data especial para alertar sobre o tema e suas consequências. No dia 7 de abril, Dia Mundial da Saúde Mental, especialistas e instituições de saúde focam suas iniciativas sobre os desafios desta área.

Os desafios são grandes, em especial em relação à assistência que ainda é deficitária. Problema que compromete a reabilitação do paciente, em especial em instituições públicas.

A falta de uma política séria e programas eficientes são os maiores desafios a serem ultrapassados. Aliado a isso, o preconceito ainda é outro grande entrave. Muitas pessoas simplesmente são chamadas de loucas e afastadas do convívio social.

Por outro lado, a pessoa doente se sente envergonhada ou tem medo de buscar ajuda psiquiátrica. Desinformação, falta de programas educativos preventivos e falta de conhecimento sobre a realidade do problema completam o quadro.

O Ministério da Saúde reconhece o agravamento da situação, em especial, pelo aumento no número de doenças psicossomáticas e suicídios.

Praticamente 20% dos brasileiros têm, teve ou terá algum distúrbio emocional, como ansiedade, depressão ou síndrome do pânico. Por outro lado, o declínio no número de leitos para internação só vem caindo nos últimos anos.

Em 1980 eram 120 mil e hoje em dia, não passam de 12 mil em todo país. No trabalho o problema é grande, agravado por jornadas de trabalho exaustivas, cobranças incabíveis e metas inalcançáveis. A mudança desse cenário exige engajamento de todos!

Conscientização

A maioria das pessoas não sabe ou confunde os sintomas de doenças mentais. Conscientizar as pessoas sobre o problema e as formas preventivas para evitá-lo é o melhor caminho.

Se não tratada corretamente, as doenças mentais agravam o estado de saúde mental e físico. A mudança desse cenário exige engajamento social. Os serviços de saúde precisam esclarecer a população sobre os cuidados preventivos.

Para isso se faz necessário investimentos públicos e privados em medidas de prevenção e de conscientização. Isso, para que um grau relativamente leve não evolua para grave, levando à pessoa à internação e privação do convívio social e do trabalho.

Cuidar do preconceito com o tema é o primeiro passo. O segundo é identificar e tratar sintomas como:

– Tristeza e preocupações excessivas;

– Cansaço sem motivo aparente;

– Perda do prazer por atividades que antes gostava;

– Desmotivação pelo trabalho;

– Alterações de humor ou alucinações.

Tratamento

Doenças mentais são complexas por si só. Exigem tratamento com multiprofissionais de saúde, como psicólogos, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos, entre outros.

Claro que nem todas as pessoas que apresentam algum transtorno psíquico devem passar por todos esses profissionais. Os tratamentos são individualizados e personalizados de acordo com a grau do problema e as necessidades do paciente.

Os tratamentos podem ser somáticos ou psicoterapêuticos. O primeiro inclui medicamentos e terapias que estimulem o cérebro, como os estímulos magnéticos transcraniana e do nervo vago.

Já os tratamentos psicoterapêuticos, envolvem psicoterapia, técnicas de terapia comportamental e hipnoterapia. Dependendo do caso, o especialista pode associar todos os tipos de tratamentos e ainda indicar uso de medicamentos.

Entre eles antidepressivos, inibidores de substâncias químicas presentes no cérebro, ansiolíticos, antipsicóticos, entre outros. Em geral é o psiquiatra o profissional mais indicado para tratar doenças mentais e indicar o melhor tratamento.

Os mais convencionais são: eletroconvulsoterapia; psicoterapia; terapias comportamental, cognitiva e interpessoal; psicanálise; psicoterapia psicodinâmica ou psicoterapia de apoio.

Dados sobre a depressão e ansiedade

Especialistas da USP apontam que o Brasil está entre os países que mais apresentam pessoas ansiosas (63%) e depressivas (59%). A Irlanda ocupa a segunda colocação com 61% da população apresentando ansiedade e 57% depressão.

Esse quadro se agravou ainda mais entre 2020 e 2021 devido à pandemia de coronavírus. Em muitos períodos o afastamento social imposto por quarentena e lockdown privou a população do convívio social e do trabalho.

O estudo da Universidade foi realizado em 11 países. Confinadas em casa, as pessoas que ficaram desempregadas foram as mais afetadas, apresentando sintomas de depressão e de ansiedade.

No mundo a depressão afeta mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades. Juntas, depressão e ansiedade custam US$ 1 trilhão para a economia mundial, de acordo com levantamento da OMS.

Depressão é a causa número um de incapacidade, podendo levar ao suicídio. Todos os anos, mais de 800 mil pessoas com idades entre 15 e 29 anos, se matam. A doença afeta mais mulheres do que homens e pode gerar sérios problemas de saúde física.

Pessoas depressivas têm problemas no trabalho, em casa ou na escola. Tratamentos com multiprofissionais ou atividades físicas podem ajudar na recuperação.

Questionário DASS-21 sobre saúde mental

O questionário usado para distinguir a depressão, ansiedade e o estresse é o DASS- 21, desenvolvido pelo PhD Peter Lovibond.

A avaliação permite medir a gravidade dos sintomas do paciente, mas também um modo de acompanhar e medir a resposta do paciente ao tratamento psicológico.

Seu objetivo é mensurar a intensidade das sensações e comportamentos dos transtornos mentais experimentados nos últimos sete dias

Como funciona o teste DASS-21?

Desenvolvido em 1995, o teste DASS-21 é uma importante ferramenta que ajuda as pessoas a identificarem o seu estado emocional. Por meio de 21 questões, o teste mede o humor, a ansiedade, o estresse e até a depressão.

São questionamentos sobre reações ou sintomas que a pessoa vivencia, decorrente de algumas situações cotidianas. Cada pergunta é classificada na escala Likert de quatro pontos de frequência que vão de zero a três.

Sendo zero, que não se aplica de maneira alguma e três se aplica muito ou o tempo todo. Eles servem para ressaltar os estados emocionais. O resultado pode indicar se é preciso acompanhamento médico.

Porém o teste não substitui uma avaliação psicológica e nem vale como diagnóstico. Se prestar atenção, o ideal é que a pessoa procure atendimento psicológico o quanto antes.

O teste é de domínio público e está disponível na internet por meio de vários sites especializados em saúde mental. Ele serve de alerta para que a pessoa possa procurar ajuda, se auto avaliar e promover mudanças em seu estilo de vida.

Entenda a relação dos jovens com a saúde mental no Brasil

Como se sabe, a adolescência é um período de muitas mudanças. Hábitos sociais e mentais desenvolvidos são importantes para o bem estar social.

Diante tantas mudanças, estudos apontam que entre 10 e 19 anos existe uma prevalência maior de transtornos mentais, sendo o principal fator agravante as incertezas dessa fase da vida.

De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, as condições de saúde mental são responsáveis por 16% da carga global de doenças e lesões em pessoas com idade entre 10 e 19 anos.

Os dados também apontam que metade de todas as doenças mentais começa aos 14 anos, mas a maioria dos casos não é detectada nem tratada. Entre os transtornos, a depressão se destaca como uma das principais causas de doença e incapacidade entre adolescentes.

Ao longo da vida, uma em cada dez pessoas precisará de cuidados de saúde mental. Se os momentos de estresse e apreensão não forem reconhecidos e gerenciados, esses sentimentos podem levar à doença mental.

Infelizmente, a maioria não é diagnosticada e muito menos tratada. Consequentemente, o suicídio torna-se a terceira causa de morte entre os adolescentes.

Como prevenir os transtornos?

Independente do tipo de problema que possamos enfrentar na vida, prevenir os transtornos mentais é sempre possível. O equilíbrio físico e mental pode partir de ações simples no dia a dia, seja em casa, no lazer ou no trabalho.

Manter uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos regulares, dormir bem, pode ser o ponto de partida na prevenção de doenças. Vamos ver outras sugestões que podem ajudar a prevenir transtornos mentais.

– Mantenha o equilíbrio emocional partindo de quatro passos: não seja impulsivo; seja flexível; não foque somente no problema, busque soluções e acima de tudo, respeite seus limites;

– Sempre fale o que pensa ou sente;

– Não acumule tristezas e angústias;

– Mantenha a respiração estável, mesmo em situações de estresse;

– Ame a vida e mantenha o foco no presente.

Atividades de promoção e prevenção

Além das medidas individuais, é preciso olhar para a saúde mental como saúde pública. A visão estrutural da promoção e prevenção dos transtornos envolve:

  • Intervenções psicológicas individuais online, para ampliar o acesso à ajuda específica;
  • Intervenções focadas na família, como treinamento do cuidador;
  • Intervenções nas escolas, como ensino sobre saúde mental e habilidades para a vida. Treinamento pessoal para a detecção e manejo básico do risco de suicídio e programas escolares de prevenção para adolescentes vulneráveis à condições de saúde mental;
  • Programas para prevenir e administrar os efeitos da violência sexual em adolescentes;
  • Programas multissetoriais de prevenção ao suicídio.

O impacto da pandemia de covid-19 na saúde mental no Brasil

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Organizações de saúde avaliam que a pandemia de covid-19 teve um impacto devastador na saúde mundial.

Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) apontam que os efeitos foram ainda maiores na saúde mental, bem-estar e na interrupção de serviços.

Estima-se que em 2030 os transtornos mentais podem custar US$ 16 trilhões à economia global.

O documento “Strengthening mental health responses to COVID-19 in the Americas: A health policy analysis and recommendations”, publicado na revista The Lancet Regional Health – Américas aponta que países da América se esforçam para entender os reflexos da pandemia na população.

Quatro em cada dez brasileiros tiveram algum problema de ansiedade. No Peru os sintomas de depressão cresceram cinco vezes e a ansiedade quadruplicou.

Desemprego, pobreza, insegurança alimentar, foram os problemas que mais agravam a saúde mental e física das pessoas.

Outro dado importante que o estudo traz foi o aumento da violência doméstica. Três vezes mais que a média mundial. Além disso, pessoas contaminadas pelo coronavírus também foram impactadas por transtornos mentais ou neurológicos.

Entre os principais motivos para esse caos na saúde a OPAS aponta:

– Falta de acesso a serviços de aconselhamento;

– Queda nos atendimentos presenciais;

– Fechamento de escolas;

– Isolamento social imposto pela pandemia.

Saúde mental no Brasil nas áreas afetadas por conflitos

A saúde mental está diretamente ligada aos aspectos sociais e culturais. Em 2016, o número de conflitos armados foi o maior de todos os tempos: 53 conflitos em 37 países.

Levando isso em consideração, 12% da população mundial estavam vivendo nessa área no momento das violências.

Uma em cada cinco pessoas que vivem em áreas afetadas pelas guerras, tem depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno bipolar ou esquizofrenia.

Por isso, a OMS fornece apoio a essas pessoas auxiliando na coordenação e avaliando as necessidades de atenção em saúde mental das populações afetadas.

No entanto, a construção e reestruturação de uma boa saúde mental nesses casos é um projeto a longo prazo, sendo importante o acompanhamento integral dessa população.

Saúde mental no Brasil entre pessoas em situação de rua

Como se sabe, a realidade de muitas pessoas em situação de rua configura-se em um drama social. Eles sofrem com as discriminações, falta de privacidade, carências na educação e saúde, violências, além de possuírem fragilidade dos vínculos sociais.

No Brasil, a cidade que possui maior concentração de população em situação de rua é São Paulo. Em 2015, estima-se que 15.905 pessoas estavam vivendo em situação de rua. Desse número, 7.335 estavam sem abrigo.

Em virtude dessas condições de vida e em busca de fugir da situação em que se encontra, o transtorno mais comum nessa população está associado à dependência de álcool (8% – 58%) e outras drogas (5% – 54%).

Para melhorar o acesso à saúde da população em situação de rua, foi criado o Consultório na Rua. Essas ações são realizadas por equipes da atenção básica em determinadas datas para atuarem no cuidado integral dos pacientes.

Saúde mental no Brasil na saúde pública

A criação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) foi um importante passo da reforma psiquiátrica no Brasil, que aconteceu em 2001.

Os CAPs substituíram o antigo modelo hospitalocêntrico e manicomial e seguem os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) de universalidade, equidade e integralidade.

O papel dos CAPs é o de oferecer assistência, cuidados e tratamentos para a saúde mental da população brasileira.

Além do atendimento às pessoas com transtornos mentais como depressão, ansiedade, esquizofrenia e outros, os CAPs também têm um grande foco aos dependentes de substâncias psicoativas, principalmente o crack, que é uma preocupante realidade entre a população vulnerável no Brasil.

Saúde mental no Brasil no ambiente corporativo

Levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que no mundo, os transtornos mentais e físicos estão entre os principais motivos de faltas no trabalho no Brasil.

A depressão afeta 59% dos trabalhadores. Outros 63% sofrem de transtornos de ansiedade. Estresse afeta 37% dos colaboradores, enquanto outros 44% afirmam ter tido esgotamento mental.

Apesar de ser um tema não muito aberto para discussões na sociedade, é preciso mudar esse cenário com urgência. Faltas e afastamentos impactam diretamente de forma positiva no sistema produtivo.

Apatia ou desgaste emocional são facilmente identificados e, quando tratados precocemente, não geram maiores problemas de saúde.

Mas, se ignorados, podem causar sérios problemas psicológicos, biológicos e até no funcionamento mental e físico do trabalhador. O bem-estar da equipe é responsabilidade do gestor da empresa.

Bons líderes precisam estar atentos para reconhecer os sinais de adoecimento mental. Os custos para tratar o problema tira todos os anos mais de US$ 1 trilhão da economia mundial.

Além disso, são elevados os números de faltas e de afastamentos, reduzindo a produtividade e onerando os planos de saúde. Adotar programas preventivos de saúde e serviço de telemedicina pode ajudar a mudar esse cenário.

Empresas como a Conexa Saúde oferecem atendimento psicológico, disponível 24 horas em todos os dias da semana.

Papel do RH na prevenção e incentivo de práticas de saúde mental

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Nas corporações, o setor de recursos humanos (RH) é um dos responsáveis em implantar programas, ações e iniciativas que melhorem a saúde mental e física dos trabalhadores.

Manter canais de comunicação efetiva e aberta é um dos caminhos para isso. É preciso dar voz aos funcionários, para que eles se sintam seguros em falar como se sentem, o que os incomoda e o que pode ser mudado no trabalho.

Pressão e cobranças exageradas, metas inatingíveis, ambiente tóxico e longas jornadas de trabalho são apenas alguns dos gatilhos para afetar a saúde mental da equipe.

Elaboramos algumas dicas que podem contribuir para o bem-estar e a saúde emocional dos funcionários. São elas:

– Introduza práticas diferenciadas como ginástica laboral ou quick massage;

– Incentive a equipe a fazer algum tipo de atividade física ao menos 30 minutos, três vezes por semana;

– Encoraje as sessões de terapias, por meio de convênio médico ou com profissionais especializados gratuitos ou por meio de acordo comercial;

– Acabe com as panelinhas e os ruídos na comunicação interna;

– Mantenha o hábito de dar feedback aos colaboradores;

– Utilize a tecnologia a favor da saúde. Alguns aplicativos podem medir os níveis de ansiedade e tensão e dar dicas para amenizar o estresse. A telemedicina pode ser um excelente instrumento para estimular o bem-estar;

– Implante horários de trabalho flexíveis;

– Estipule metas executáveis e mantenha um bom clima organizacional.

Como monitorar a saúde mental na empresa?

A pandemia trouxe aos brasileiros uma série de problemas sociais, de saúde, econômicos e também no trabalho. Trabalhando dentro ou fora da empresa, os níveis de estresse e de ansiedade aumentaram consideravelmente.

As cobranças não mudaram, apenas se alteraram na forma como são feitas. Para monitorar a saúde mental na empresa uma das ações é criar ou manter os canais de comunicação existentes abertos e aprimorados.

O trabalhador precisa ter confiança e segurança para poder se abrir e expor o seu ponto de vista e suas necessidades. Vamos conferir outras sugestões que ajudam nesse monitoramento:

– Mantenha o diálogo franco e aberto com a equipe. Isso pode ser feito por meio de reuniões periódicas presenciais ou por videoconferência;

– Promova pesquisas internas sobre o bem-estar psicológico da equipe;

– Busque identificar e modificar possíveis comportamentos empresariais tóxicos;

– Valorize o clima organizacional;

– Ajude os funcionários a se desconectar dos aparelhos eletrônicos, ao menos 12 horas por semana;

Incentive o autocuidado, por meio de palestras, lives ou dias de saúde e de bem-estar;

– Estimule os colaboradores a procurarem ajuda psicológica quando algum problema for identificado.

A Conexa Saúde oferece opções e programas  específicos para manter a saúde mental dos colaboradores.

Dicas de como conquistar e manter uma saúde mental saudável

Realize atividades que lhe tragam prazer, como um hobby, aulas de artes, leitura ou ampliar as amizades;

– Mantenha seu corpo ativo por meio da prática de exercícios físicos regulares;

– Desenvolva novos hábitos e objetivos. O cérebro precisa se manter ativo;

– Organize sua rotina, com tarefas e responsabilidades em equilíbrio;

– Durma bem. A falta e o excesso de sono prejudicam à saúde e também podem ser gatilhos para ansiedade, estresse ou depressão;

– Trinta minutos diários de exercícios físicos favorecem o bem-estar físico e mental;

– Pratique meditação. Ela melhora o foco e a concentração;

– Quando necessário, procure ajuda profissional. O desequilíbrio químico do cérebro também afeta a saúde mental;

– Se afaste ao menos um pouco das redes sociais. Elas podem ser nocivas quando usadas em excesso;

– Sorria mais, leve a vida de forma mais leve;

– Se alimente bem e mantenha a hidratação;

– Ter um amigo pet ajuda a manter a saúde emocional em dia;

– Brinque mais, saia mais, dance, se divirta;

– Evite se envolver com várias coisas ao mesmo tempo.

Caminhos para o futuro da saúde mental no Brasil

O cenário da saúde mental no Brasil ainda está longe de ser o ideal. Muitos são os desafios e as dificuldades a serem superadas.

Mas o ideal é que a saúde mental seja a preocupação central nas políticas públicas de saúde dos governos, das organizações de trabalho e nos setores de saúde privada.

A União de organizar campanhas de conscientização sobre doenças psíquicas, estruturar redes de acolhimento e equipes de multiprofissionais com foco em saúde mental.

As empresas devem criar programas incentivando bons hábitos; reduzir o estresse; incentivar a medicina preventiva. Podem ainda oferecer planos de saúde e serviços direcionados para a saúde mental.

Mas, em geral, para que haja mudança significativa, toda a sociedade deve se engajar no tema. É preciso romper com os tabus e preconceitos enraizados sobre doenças mentais.

Os serviços de saúde públicos e privados devem se estruturar para atender a demanda. Além disso, precisam ampliar as ações e campanhas de conscientização, de cuidados preventivos e de tratamento.

Conheça a Conexa Corporate

Integrante do Grupo Conexa a Conexa Corporate é mais um serviço criado especialmente para atender as necessidades das empresas.

Por meio da telemedicina, a Conexa disponibiliza uma plataforma completa e ampla, que permite conectar empresas, funcionários e médicos com praticidade, flexibilidade e com custos reduzidos.

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São mais de 30 especialidades e milhares de profissionais credenciados em todo território nacional. Atendimento médico e psicológico disponível 24 horas em todos os dias da semana.

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Conclusão

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No país onde mais de 18 milhões de pessoas sofrem de ansiedade e outras centenas de milhares estão depressivas ou sofrem de outros transtornos mentais, cuidar da saúde da mente é crucial e urgente.

A situação foi agravada nos últimos dois anos pela pandemia de covid-19 e o cenário ficou ainda mais dramático. No ambiente corporativo a situação é drástica, aumentando os números de faltas, de licenças médicas e até de afastamentos.

Como já vimos, o ideal para resolver a questão é promover o engajamento de toda a sociedade sobre os problemas da saúde mental e a urgência em programas que resolvam a questão.

Preconceito, tabu, falta de estrutura, desinformação, são alguns dos entraves que precisam ser sanados.

Promover a conscientização sobre as patologias, criar programas de acolhimento e ampliar o número de profissionais para isso são alguns dos caminhos apontados por especialistas.

Medidas essenciais para se evitar o adoecimento psíquico da população. Lembrando que a prevenção sempre é a alternativa mais sensata e viável.

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