Telemedicina dentro de especialidades

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É de conhecimento geral que a Telemedicina tem ampliado as oportunidades de unificar e qualificar a assistência médica à saúde, através de teleducação e teleassistência, fortalecendo o autoconhecimento sobre a saúde de cada paciente.

A telemedicina tem como objetivo aumentar o acesso ao atendimento médico especializado no país, além de reduzir custos. A seguir, falaremos mais a respeito da telemedicina dentro de especialidades médicas.

Impacto na Estratégia de Saúde da Família

Segundo o artigo Telemedicina na Estratégia de Saúde da Família: avaliando sua aplicabilidade no contexto do PET Saúde, o surgimento da Telemedicina ocorreu para agilizar a interação entre a Estratégia de Saúde da Família (ESF) com diversos centros de referência em saúde.

Desas forma, há melhorias na qualidade de vida da população, com atuação na prevenção e promoção à saúde, além de minimizar as idas desnecessárias à consultas e encaminhamentos inadequados para serviços de média e alta complexidade.

Outro importante fator existente é a capacidade dos profissionais de saúde de colocar em discussão casos raros e de difícil diagnóstico de outras especialidades.

Para esse auxílio, utilizavam dados recolhidos pelo profissional assistente em aplicativos, como fotos de raio-x e ultrassom, resultados de exames, ECG, associado a dados de identificação, sinais e sintomas, histórico do paciente e como apresentava no momento do exame físico.

Sendo assim, sabe-se dos inúmeros benefícios promovidos pela Medicina. Tais benefícios são notados especialmente em áreas remotas, para assessorar as equipes locais, monitorar os pacientes internados, reduzindo, assim, as estatísticas de óbitos da unidade.

Influência na Neurocirurgia

Muito se tem discutido acerca da telemedicina e suas influências nas subespecialidades.

Portanto, em uma entrevista no portal da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN), está evidenciado que esse instrumento de tecnologia e comunicação é muito importante em tempos de escassez de recursos e especialistas, assim como os inegáveis benefícios em um país de grande dimensão, para disponibilização de acesso uniforme na área. 

Durante a entrevista, há relato sobre a relevância dessa assistência em paciente que sofre acidente vascular cerebral (AVC), sobretudo, por ser uma das intercorrências mais frequentes e urgentes.

Notou-se grande diferença se existir em outra ponta, um suporte por equipe de neurologistas para melhor direcionamento das prioridades no momento, sendo otimizado pela telemedicina com maior agilidade. O tempo faz diferença no paciente com AVC.

Teleoftalmo

De acordo com a Revista do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), o auxílio da telemedicina tem como principal meta a redução da fila de pacientes que esperam por exame oftalmológico.

As tecnologias pretendem envolver um conjunto de telemonitoramento do paciente para diagnósticos à distância, multiplicando o alcance a essa especialidade, suporte ao diagnóstico e terapêutico, e ainda evitando longas viagens entre médicos e pacientes.

Ademais, outro importante benefício é a televigilância em pacientes portadores de doença crônica, como hipertensos e diabéticos. Em uma entrevista com o chefe do Departamento de Oftalmologia da EPM/ UNIFESP, ele relata como é sua atuação e monitoramento de seus pacientes. Examina os pacientes e, nos casos que é preciso, solicita envio de imagens diárias para análise, e caso necessário solicita o retorno mais rápido.

Além disso, também considera que esse amplo acesso será um grande avanço para a assistência médico-oftalmológica, pois há transmissão de como cada paciente se apresenta em tempo real, mesmo na ausência de médico no local. Nota-se, com a redução dos preços de conexões de banda larga de internet, maiores possibilidades para as trocas de arquivos entre os médicos no mesmo momento da consulta.

O Programa na Cardiologia

Segunda a reportagem liberada pelo Portal de Saúde de Pernambuco, mais de 400 mil brasileiros são vítimas de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Nesse estado, a mortalidade por IAM é de 9,8% da população (cerca de 5.336 pessoas).

Diante tal cenário, a Secretaria Estadual de saúde investiu no Programa de telemedicina em Cardiologia, para auxiliar nas dúvidas e orientar a conduta de pacientes com dor torácica ou infarto nas UPAs e em hospitais locais.

Conforme outro programa de telemedicina criado em Passo Fundo e em entrevista com o médico do hospital Dr. Roberto Botelho, o objetivo é redução da mortalidade por IAM com maior percentual de preservação do miocárdio para assim evitar o desenvolvimento de Insuficiência cardíaca.

Um dos problemas apontados é que a grande maioria da população não apresenta sintomas, 25% não têm fatores de risco como tabagismo, HAS, dislipidemia e metade das pessoas morrem antes de chegar ao hospital, sendo de grande primordial a assistência imediata.

Então, é essencial o papel da telemedicina, estreitando a variação do tempo entre o diagnóstico e a intervenção

Agora que você já leu sobre a aplicabilidade da telemedicina nas especialidades, não deixe de ler também nosso post sobre como estão os avanços da Telemedicina no Mundo.

Texto: Lyz Tavares

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