DSM-5: Saiba quais são os tipos e classificação da depressão

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Como já observamos no neste artigo, a depressão é a doença do século; segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades no mundo são afetadas. E consta no DSM-5.

Tendo em vista a importância deste problema na sociedade atual, é muito importante estar atento às diferentes formas as quais a doença pode se manifestar.

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5) é um dos livros mais utilizados por clínicos, pesquisadores e estudantes, constituindo um compilado de diagnósticos e classificações na área da saúde mental.

A partir dele será possível apresentar alguns dos principais transtornos depressivos existentes, assim como as suas principais características sintomáticas.

E é exatamente isso que veremos neste artigo.

Boa leitura!

O que é depressão?

A depressão nada mais é que um transtorno afetivo o qual é caracterizado por uma tristeza profunda e que tem uma longa duração.

A estimativa é que cerca de 350 milhões de pessoas têm algum dos diferentes tipos de depressão em todo o mundo.

Isso mostra que a depressão é altamente prevalente, acometendo aproximadamente 3% a 5% da população em geral, 5% a 10% da população clínica de pacientes de ambulatório e, 9 a 16% dos pacientes que estão internados.

Um fato claro é que sempre que a gente passa por algum momento difícil em nossa vida é normal sentir tristeza, desânimo ou mau humor.

Entretanto devemos ficar atentos a isso, pois tais sentimentos depois de alguns dias acabam passando, agora, se for um quadro de depressão isso não acontece.

Isso porque, a pessoa com depressão passa mais de duas semanas seguidas sofrendo, podendo chegar a um estado de  profundo vazio e além de desenvolver sentimentos destrutivos.

O resultado disso se mostra no dia a dia da pessoa com depressão, pois a doença começa a interferir em sua capacidade de:

  • Trabalhar;
  • Estudar;
  • Comer;
  • Dormir, e;
  • Realizar outras atividades comuns do cotidiano.

Isso se dá pois os sinais e sintomas da depressão incluem todas essas modificações no sono, na fala, nas capacidades de pensamento, memória, raciocínio lógico, na organização emocional e, em muitas outras.

Dessa forma, fique sempre atento aos seus sentimentos bem como a forma que as pessoas ao seu redor se comportam, pois alguém muito próximo de você pode estar passando por isso.

O que é DSM-5?

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A sigla DSM-5 significa: “Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders”, que traduzido para o português fica: “Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais”.

Esse número 5 representa a edição do manual, ou seja, tal manual está na 5ª publicação.

Tal manual tem por objetivo ser um guia prático, funcional e flexível, onde ele apresenta todas as características bem como os sintomas dos transtornos mentais.

Ele também pode ser usado como um instrumento para coletar dados para as estatísticas de saúde pública, além de ajudar os profissionais da saúde a utilizarem uma linguagem única.

O DSM-5 é um manual desenvolvido pela Associação Americana de Psiquiatria, que reúne os principais profissionais em transtornos mentais no mundo.

Tais profissionais estudam durante muitos anos fazendo pesquisas e mudanças na população, para conseguir reformular e aperfeiçoar os diagnósticos.

Dessa forma, o DSM é um manual extremamente importante para os profissionais de saúde mental de todo o mundo.

O que é depressão Segundo  DSM-5?

Conforme o DSM-5, a depressão é caracterizada por um grau de tristeza muito grave ou persistente, podendo acabar interferindo no dia a dia da pessoa, diminuindo o seu interesse ou prazer em suas atividades diárias.

A causa para o desenvolvimento de tal doença é desconhecida, entretanto, acredita-se que ela envolve hereditariedade, alterações nos níveis de neurotransmissores, mudanças na função neuroendócrina e fatores psicossociais, por isso o seu diagnóstico leva em consideração a história do paciente.

O tratamento  para a depressão muitas vezes irá envolver medicamentos, psicoterapia ou ambos e, diversas vezes, eletroconvulsoterapia ou estimulação magnética transcraniana rápida (EMTr).

Além disso, tal termo é utilizado diversas vezes para fazer a descrição do humor para baixo ou desencorajado que é o resultado de alguma decepção (por ex., calamidade financeira, desastre natural, doença grave) ou perdas (por ex., morte de uma pessoa querida)

Porém, existem outros termos melhores e que devem ser usados para esse tipo de humor, o que será visto no decorrer deste artigo.

Isso porque, tais sentimentos negativos de decepção e tristeza, ao contrários dos sentimentos da depressão, fazem o seguinte:

  • Acontecem em ondas que normalmente estão vinculadas a pensamentos ou lembranças algum evento que gerou esse gatilho;
  • Desaparecem no momento em que essas circunstâncias ou os eventos melhoram;
  • Muitas vezes são intercalados por períodos de emoção e humor positivos;
  • Não são acompanhados por sentimentos generalizados de inutilidade e autodepreciação.

Assim, nesses casos, o humor para baixo normalmente dura alguns dias, diferente do que acontece com a depressão mesmo que dura de semanas a meses; e pensamentos de suicídio e perda funcional prolongada normalmente não acontecem.

Critérios de diagnóstico de depressão segundo DSM-5

O DSM-5, que , como visto anteriormente é a classificação mais recentemente publicada, disponibiliza os nove critérios para caracterizar a depressão, onde a pessoa deve ter pelo menos cinco deles.

Dessa forma, para ter um diagnóstico de depressão a pessoa precisa ter esses sintomas por pelo menos duas semanas, representando uma alteração quanto ao funcionamento anterior do seu organismo e que um deles seja obrigatoriamente:

  • Humor deprimido, ou
  • Perda de interesse ou prazer.

Além disso, como dito anteriormente, a pessoa deve apresentar pelo menos cinco entre os nove critérios.

Tais sintomas devem ter uma duração de pelo menos duas semanas onde um desses sintomas deve ser humor deprimido ou perda de interesse/prazer.

Os outros critérios\sintomas são:

  • Humor deprimido em grande parte do dia, praticamente todos os dias, de acordo com o relato do paciente (por exemplo, a pessoa se sente triste, vazia ou sem esperança) ou então outra peça observa o comportamento do paciente (por exemplo, a pessoa parece chorosa).  Em crianças e adolescentes, pode ser humor irritável;
  • Grande diminuição de interesse ou prazer em praticamente todas ou quase todas as atividades na maior parte do dia, quase todos os dias, de acordo com o relato subjetivo ou observação);
  • Perda ou ganho significativo de peso sem estar fazendo dieta (por exemplo, uma mudança de mais de 5% do peso corporal em menos de um mês) ou redução ou aumento no apetite quase todos os dias;
  • Insônia ou hipersonia quase diária;
  • Agitação ou retardo psicomotor quase todos os dias;
  • Fadiga ou perda de energia quase todos os dias;
  • Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada, podendo inclusive ser delirantes quase todos os dias, não sendo um mero autorrecriminação ou culpa por estar doente;
  • Capacidade diminuída para pensar ou se concentrar, ou indecisão quase todos os dias (por relato subjetivo ou observação feita por outra pessoa);
  • Pensamentos recorrentes de morte (não somente medo de morrer), ideação suicida recorrente sem um plano específico, tentativa de suicídio ou plano específico para cometer suicídio.

Além desses 9 critérios, a pessoa pode apresentar outros sintomas que não estão ligados diretamente nas classificações diagnósticas, que são:

  • Desesperança;
  • Pessimismo;
  • Irritabilidade;
  • Retraimento social;
  • Esquecimentos;
  • Ansiedade;
  • Sintomas físicos sem explicação;
  • Sintomas paranóides;
  • Sintomas obsessivos e compulsivos,e;
  • Baixa autoestima.

Um ponto importante é que mesmo que o paciente preencha os critérios diagnósticos a avaliação do mesmo não se encerra aí.

Isso porque, existem alguns itens indispensáveis que são:

  • Avaliação do risco de suicídio;
  • Investigação de história prévia de mania/hipomania, e;
  • A possibilidade desses sintomas serem a consequência de outra doença associada ou efeito colateral de medicamento.

Tipos de depressão segundo o DSM-5

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Os tipos de depressão segundo o DSM-5 são:

  • Transtorno Disruptivo de Desregulação do Humor;
  • Transtorno Depressivo Maior;
  • Disfórico pré-menstrual;
  • Transtorno Depressivo Induzido por Substância/Medicamento;
  • Depressão devido a outra condição médica.

Transtorno Disruptivo de Desregulação do Humor

A principal característica desse transtorno são as explosões de raiva recorrentes – em torno de três vezes por semana.

Geralmente, a pessoa com esse tipo de problema apresenta um comportamento irritadiço grande parte do tempo e também acessos de violência que são desproporcionais às situações que se apresentam.

Os casos de violência podem ser tanto verbais, quanto físicos (no caso de agressão a outros ou a si mesmo) e devem estar presentes em pelo menos dois ambientes (em casa e na escola, por exemplo).

Diferentemente da depressão bipolar, o transtorno disruptivo de desregulação do humor não possui a fase hipomaníaca ou maníaca característica da bipolaridade.

– Sintomas

Esse transtorno, em crianças de até 12 anos, apresenta um quadro de irritabilidade persistente além de sempre apresentar descontrole comportamental extremo.

Elas geralmente desenvolvem  transtornos depressivos unipolares ou ansiedade.

Dessa forma, ele é caracterizado por explosões de raiva muito graves e que podem ser verbais e/ou físicas.

Além disso, elas podem ser desencadeantes, entretanto tal reação não é  desproporcional, pois elas geralmente acontecem 3 vezes ou mais por semana.

Quando ela não tem essas explosões de raiva, ela fica um pouco irritada em diversos ambientes, duração maior de 12 meses.

Transtorno Depressivo Maior

A depressão maior ou grave é um caso em que os sintomas se manifestam durante um período de pelo menos duas semanas.

Este tipo de depressão pode se manifestar em um caso único, em que algum trauma desencadeia o desenvolvimento da depressão maior.

Entretanto, também pode ser intermitente, ou seja, uma pessoa pode apresentar os sintomas em alguns períodos da vida.

– Sintomas

Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, dentre os seguintes sintomas da depressão, o paciente deve apresentar cinco, por pelo menos duas semanas, para ser qualificado dentro do tipo de depressão grave:

  • Sentir-se deprimido a maior parte do tempo e quase todos os dias;
  • Prazer diminuído em atividades que antes eram interessantes para o paciente;
  • Perda ou ganho de peso não intencional;
  • Falta de sono ou excesso de sonolência;
  • Problemas psicomotores, sendo agitação ou lentidão nos movimentos;
  • Fadiga anormal e frequente;
  • Falta de concentração;
  • Sentimento de culpa e inutilidade frequente;
  • Pensamentos de suicídio ou morte.

Diante dos sinais apresentados, dois obrigatoriamente devem estar presentes para que se enquadre como um transtorno depressivo maior: humor deprimido e perda de interesse ou prazer.

Transtorno Disfórico pré-menstrual

Este tipo de depressão tem características muito semelhantes ao quadro de sintomas da TPM.

Trata-se, assim como a Tensão Pré Menstrual, de sinais que aparecem geralmente antes da menstruação da mulher e ocorrem devido à baixa de estrogênio.

No entanto, diferentemente desse período natural pelo qual a mulher passa, a síndrome disfórica menstrual é formada por sintomas emocionais intensos que se enquadram dentro de um tipo de depressão.

– Sintomas

Este é um transtorno extremamente comum, presente no DSM-5 e que acomete grande parte das mulheres durante os ciclos menstruais.

Elas apresentam pelo menos 5 sintomas durante a semana final do seu período de ovulação, antes da menstruação ser liberada.

Esses sintomas são:

  • Irritabilidade;
  • Humor deprimido;
  • Ansiedade, Interesse reduzido;
  • Sensação de dificuldade de se concentrar;
  • Letargia;
  • Alteração do apetite.

Depressão persistente – distimia

Distimia, presente no DSM-5, é uma palavra proveniente do grego que significa “mau humor”. Ela foi utilizada durante muitos anos para definir um sujeito mal humorado.

Por essa razão, a palavra foi apropriada para definir essa condição, que está muito relacionado com o excesso de irritabilidade de uma pessoa.

A distimia ou transtorno depressivo persistente trata-se de um equivalente ao transtorno depressivo maior crônico. Isso quer dizer que os sintomas devem prevalecer por pelo menos dois anos, ou pelo menos um ano para crianças e adolescentes.

Devido a esse tempo prolongado, é muito comum que o sujeito responda “sou assim desde sempre” quando indagado sobre o início de seus sintomas. Essa característica torna o diagnóstico da doença muito mais difícil, pois a pessoa dificilmente acredita que tem um problema de saúde e procura por ajuda.

– Sintomas

Além de apresentar um humor deprimido, os outros sintomas que a pessoa pode apresentar são:

  • Apetite reduzido ou em excesso;
  • Insônia ou hipersonia;
  • Fadiga ou baixa de energia;
  • Baixa autoestima;
  • Concentração pobre;
  • Sentimentos de desesperança.

Transtorno Depressivo Induzido por Substância/Medicamento

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Esse tipo de transtorno depressivo presente no DSM-5 está diretamente relacionado à ingestão de determinadas drogas.

Ocorre quando os efeitos relacionados aos sintomas do transtorno depressivo maior persistem além da duração esperada dos efeitos fisiológicos, da intoxicação ou do período de abstinência.

Os sintomas devem aparecer durante e até um mês depois da ingestão do medicamento capaz de induzir o transtorno.

Deve-se atentar ao fato de que, para configurar esse tipo de depressão, a pessoa não pode estar passando por uma depressão primária intensificada pela medicação. As substâncias precisam ser as iniciadoras do transtorno depressivo.

– Sintomas

Assim como os outros tipos de depressão aqui destacados, alguns sintomas abordados no transtorno depressivo maior estão dentro do quadro sintomático do transtorno depressivo induzido por substâncias.

Isto quer dizer que, tanto na distimia, quanto na depressão disfórico pré-menstrual, por exemplo, sentimentos como:

  • Tristeza profunda;
  • Perda ou ganho de peso;
  • Falta de prazer; entre outros sinais que são pontos de interseção entre as duas doenças.

Cada uma delas, no entanto, apresenta uma particularidade que não é compartilhada pelos outros casos.

Depressão devido a outra condição médica

Esse tipo de depressão é basicamente desencadeada por causa de uma doença que não se encaixa nas demais que foram citadas anteriormente.

Quais os tratamentos da depressão segundo o DSM-5?

Para que o médico possa prescrever o tratamento segundo DSM-5, para a depressão ele irá levar em consideração algumas variáveis, que são:

  • A gravidade do quadro;
  • Os fatores desencadeantes;
  • Os tipo dos sintomas presentes;
  • Os recursos disponíveis no contexto de atendimento;
  • A preferência do paciente, e;
  • A familiaridade do profissional com o método.

Além disso, deve ser levada em consideração a fase da doença, que pode ser aguda, de continuação e de manutenção.

Assim, a fase aguda é aquela em que os sintomas se apresentam de dois a três meses. O tratamento é feito da seguinte forma:

  • Avaliação diagnóstica completa;
  • Análise dos estressores ambientais e problemas de saúde;
  • Avaliação dos risco de suicídio;
  • Realização de psicoeducação e esclarecer dúvidas;
  • Consolidação da aliança terapêutica com paciente e família;
  • Estabelecer os plano de tratamento (farmacológico ou não);
  • Monitorar os efeitos iniciais do tratamento (benéficos e adversos);
  • Executar as medidas de avaliação de resposta;
  • Disponibilizar os espaço de escuta dentro de consultas agendadas regularmente;
  • Possibilitar o acesso ao serviço de saúde mesmo fora dos horários previamente combinados.

O objetivo principal do tratamento é eliminar os sintomas com retorno ao funcionamento pré-mórbido e, caso isso não aconteça, o objetivo secundário é diminuir os sintomas.

Já o tratamento para a fase de continuação, que acontece de quatro a nove meses do aparecimento dos sintomas são:

  • Consolidação e manutenção da melhora obtida;
  • Avaliação junto ao paciente a possibilidade de ganhos adicionais (se sintomas residuais);
  • Monitorar adesão ao tratamento e sinais de recaída.

No final dessa fase o paciente pode ser considerado recuperado da doença ou, caso seja indicado, fazer a descontinuação gradual do tratamento, pois o principal objetivo é a manutenção do progresso e evitar recaídas dentro do mesmo episódio

Agora, a fase de manutenção acontece a partir de um ano ou mais e o tratamento é:

  • Recomendado para os pacientes com alta probabilidade de recorrência;
  • Manter o tratamento conforme avaliação e indicação;
  • Monitorar adesão ao tratamento e sinais de recorrência

O principal objetivo é evitar novos episódios

Existe também o tratamento referente a gravidade da doença, que pode ser leve, moderada a grave.

O tratamento para a depressão de gravidade leve é:

  • O tratamento com os antidepressivos não está bem estabelecido;
  • Medidas não farmacológicas por pelo menos seis semanas;
  • Psicoeducação;
  • Atividade física (três ou mais vezes por semana por 45 a 60 minutos);
  • Acompanhamento ambulatorial semanal;
  • Psicoterapia (se possível), e;
  • Caso seja necessário, higiene do sono e técnicas de controle de ansiedade.

Agora, se os sintomas persistirem, talvez seja necessário prescrever antidepressivo, que deve ser usado imediatamente apenas se houver prévia de depressão moderada a grave.

O tratamento para a depressão de moderada a grave é a utilização de antidepressivos.

Para escolha do remédio é preciso levar em consideração alguns pontos, que são:

  • A Resposta/tolerância prévia a um remédio, o que deve incluir o uso bem-sucedido por familiares;
  • O Perfil de efeitos adversos;
  • A Toxicidade, meia-vida, risco de virada maníaca, facilidade posológica;
  • O Custo;
  • As Comorbidades;
  • As interações;
  • Os sintomas depressivos específicos.

Se possível, é indicado que a pessoa faça psicoterapia juntamente com o tratamento com o antidepressivo.

Importância de falar sobre a depressão no trabalho

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Em primeiro lugar, é necessário diferenciar a tristeza da depressão. A tristeza é apenas um estado momentâneo, já a depressão é uma psicopatologia que leva as pessoas a viverem um estado constante de desconforto e angústia. É uma doença grave e que precisa ser diagnosticada e tratada por um profissional credenciado.

A depressão pode causar lentidão, dificuldade de concentração e de memória. Mas, como as doenças psiquiátricas ainda são um tabu em alguns ambientes profissionais, muitos funcionários preferem esconder o problema por medo da incompreensão dos chefes e colegas.

A depressão pode se manifestar de várias maneiras e os sinais podem variar muito de pessoa para pessoa, mas algumas características aparecem com mais frequência. Algumas dessas características são:

  • Desânimo, cansaço e indisposição
  • Ansiedade, preocupação, insegurança e indecisão
  • Sensação constante de culpa, inutilidade, incapacidade, desamparo e solidão
  • Alteração no sono – tanto a insônia quanto o excesso de sono -, cansaço fora do normal
  • Alteração no apetite – excesso ou falta dele
  • Dificuldade de concentração e falhas na memória
  • Ideias de morte ou suicídio
  • Tristeza e/ou irritabilidade persistente, inquietação e isolamento social
  • Perda da capacidade de sentir prazer nas atividades que antes gostava de fazer, seja no trabalho ou no lazer, inclusive na vida sexual
  • Choro, insatisfação, afastamento das atividades sociais, perda de energia, preocupação excessiva com os problemas

Há alguns anos, as doenças psiquiátricas eram ignoradas pelas empresas, que não reconheciam a gravidade e a enxergavam apenas como uma tristeza passageira ou como falta de interesse.

Os profissionais sofriam em silêncio e acabavam demitidos por algo que não podiam controlar. Em muitos lugares, o tema segue como um tabu e muitos funcionários ainda precisam se esconder para evitar a incompreensão dos chefes.

Felizmente, esse cenário tem mudado. As empresas passaram a entender melhor a doença e a lidar melhor com os funcionários que convivem com ela. Investir em programas de qualidade de vida, incentivar a realização de atividades físicas e criar ferramentas para denunciar os abusos são apenas algumas das ferramentas que podem ser usadas para criar um bom clima organizacional.

Princípios de ambientes de trabalho saudáveis evitam afastamentos, minimiza os custos com saúde e com a alta rotatividade, aumenta a produtividade em longo prazo, bem como a qualidade dos produtos e serviços.

Mas nada disso afasta a necessidade de acompanhamento profissional. Algumas empresas disponibilizam profissionais especializados a seus funcionários. Quando isso não acontece, é preciso entender o lado de quem sofre com depressão e encará-la como realmente é: uma doença que merece cuidados.

Conclusão

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Como visto no decorrer deste artigo a depressão é algo muito sério,e, caso você esteja passando por isso, muitas vezes a pessoa acha que tal sentimento nunca vai passar, e que não tem forças para superar e, muitas vezes o indivíduo acredita que esta é uma condição permanente em sua vida, que nada pode ser feito.

Entretanto, como visto, a depressão tem tratamento e você pode sair dessa.

Por isso, é muito importante que você procure ajuda para conseguir encontrar um caminho melhor.

Além disso, caso você conviva com alguém e perceba que ela tem os sintomas informados no decorrer desse artigo, ofereça ajuda.

Outra atitude bem importante é levar energia positiva para essa pessoa, procurando fazê-la sorrir e se sentir bem.

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